Aos 80 anos, Metodista de São Paulo reforça foco no aluno
18/04/2018 17h05 - última modificação 25/04/2018 12h01
Turma de Engenharia Ambiental em estação da Sabesp: aulas práticas para complementar conteúdo teórico (Foto Divulgação)
Do primeiro vestibular que aprovou 373 candidatos em 1971 aos mais de 31 mil inscritos no processo seletivo do primeiro semestre de 2018, muita coisa mudou desde a criação do IMS (Instituto Metodista de Ensino Superior). Mas o protagonista dessa história, que começa na verdade há exatos 80 anos, continua o mesmo: o aluno.
“O que buscamos de forma homogênea na universidade é nos preparar melhor frente aos desafios do nosso tempo para uma instituição que pretende ser atuante e relevante. A universidade existe para bem servir aos seus alunos. Quando falamos em recursos tecnológicos, em necessidade de mudar estrutura curricular, em capacitar os docentes, estamos olhando o aluno. Os professores, o reitor, o funcionário da Metodista, todos são muito importantes, mas nosso foco final são os estudantes”, aponta o reitor da Universidade Metodista de São Paulo, professor Paulo Borges Campos Jr, ao falar das oito décadas de criação da hoje UMESP, nascida oficialmente em 28 de fevereiro de 1938 com a unificação de duas escolas teológicas existentes para atender ao metodismo brasileiro, em Juiz de Fora (MG) e Porto Alegre (RS).
A opção do então Concílio Geral da Igreja Metodista por escolher a centralidade geográfica de São Paulo para a formação ministerial religiosa mostrou-se visionária. Da semente do curso de Teologia brotou uma importante instituição educacional a serviço do País, que formou nesse período quase 100 mil alunos. A ascensão da Metodista de São Paulo, no entanto, não se resume a quantidades: a instituição coleciona títulos como a melhor universidade particular do ABC paulista e entre as 10 melhores do Estado, além de seus cursos estarem referenciados nas mais respeitadas classificações de educação, como Guia do Estudante, RUF (Ranking Universitário Folha de São Paulo) e ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes).
Sua missão desde a origem é praticar ensino de qualidade para formar cidadãos éticos e profissionais aptos para a vida e para o mercado de trabalho. “Se o aluno, para sua empregabilidade ou seu empreendedorismo, tem necessidade de cursos que atendam às novas demandas tecnológicas, é isso que temos que oferecer. Quando um ex-aluno estiver em sua clínica veterinária, numa agência de propaganda, consultório dentário ou numa startup, ele vai se lembrar de como nossos laboratórios, nossas aulas teóricas e práticas, nossa plataforma multimídia foram importantes para sua formação”, destaca professor Paulo Borges.
Educação começa na sala de aula
Se para o atual reitor a primeira base da história da UMESP é o aluno, ele não deixa de valorizar outra figura central representada pelo professor. A seu ver, a educação se resolve basicamente dentro do espaço da sala de aula. “O ambiente primeiro da educação é a sala de aula. É ali que as coisas acontecem. Por isso a importância de um professor atualizado tecnologicamente e preparado intelectualmente, em conteúdo, em experiências de vida. E a universidade, com toda a sua estrutura de suporte, só pode resultar em alunos mais bem preparados”, reforça, citando o investimento que a Metodista realiza todos os semestres na atualização e qualificação dos docentes, a exemplo do programa Atualizo 3.0 hoje em vigor, que coloca como alvo a educação universitária do século XXI.
“É algo que reputo como da maior importância. Nossa equação é criar as condições necessárias para que os docentes tenham preparo intelectual e apoio tecnológico para atuar da melhor forma na sala de aula. O coordenador dá apoio, o diretor acompanha, o administrativo cria a infraestrutura necessária, mas a atividade principal é professor-aluno”, descreve o reitor, que planeja criar uma Associação de Egressos UMESP para acompanhar a trajetória profissional dos ex-alunos:
“O melhor indicador da importância e da qualidade da Metodista de São Paulo é onde e como nossos egressos estão colocados no mercado. Estão nas melhores mídias de comunicação, em empresas multinacionais e no poder público e são prova viva do compromisso que a Educação Metodista tem com qualidade”, reforça.
Teologia, a origem de tudo
Da Era Vargas quando surgiu, a então instituição Metodista ficou apoiada no curso de Teologia até a criação em 1970 do IMS, que descortinou novas possibilidades de dar mais corpo à sua missão educadora. O IMS foi paradigma incontestável para o crescimento da Educação Metodista em São Paulo, com a introdução dos primeiros cursos de Ciências Humanas e Comunicação, junto aos então pioneiros Estúdios de Rádio e TV. Daí ao surgimento de novos edifícios e graduações no campus Rudge Ramos foi um passo.
Outro fato que mudou a folha da biografia da UMESP para a frente ocorreu em 1997, com a conquista do status de universidade, novas edificações e a expansão para mais dois campi, Vergueiro em 2001 e Planalto em 2002. A Educação a Distância (EAD) é mais uma divisa, iniciada em 2006.
“Nossa marca é nosso grande valor. É ela que nos permite ter um conjunto de cursos voltados para o que a sociedade quer, sejam trabalhadores ou empresários”, afirma o reitor Paulo Borges, que atribui à marca Metodista o trunfo para vencer períodos de turbulência que geraram ansiedade e dúvidas ao longo desses 80 anos, um dos quais a recente recessão econômica de 2014-2015 que exigiu reestruturações de todas as IES no Brasil.
“O projeto educacional Metodista é sustentado em três pilares: a confessionalidade, a qualidade acadêmica e a sustentabilidade financeira. A base é nossa confessionalidade, claro, mas com qualidade e sustentabilidade financeira. Hoje temos uma realidade concorrencial que exige atenção”, descreve professor Paulo Borges, que, entre os altos e baixos do País, mudanças curriculares e tecnológicas, atesta que algo jamais mudará: a confessionalidade Metodista, representada pela missão de transformar a vida de pessoas por meio de uma educação qualificada baseada em princípios cristãos.
Veja quem foram os diretores gerais/reitores da UMESP a partir da criação do IMS (Instituto Metodista de Ensino Superior), em 1970.
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