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Gosto pela leitura deve ser incentivado desde criança, dizem educadoras

Docentes participaram do colóquio Alfabetização: Leitura em Foco

27/09/2018 17h10 - última modificação 28/09/2018 19h57

Docentes participaram do colóquio Alfabetização: Leitura em Foco

Figuras, identificação de letras e até a internet são grandes incentivadoras dos primeiros passos para o hábito da leitura. Quanto mais uma criança é exposta a textos escritos, mais próxima estará de ser assídua leitora, afirma a docente e pesquisadora em Educação Rosa Maria Monsanto Glória, que falou no colóquio Alfabetização: Leitura em Foco, promovido pela Escola de Comunicação, Educação e Humanidades da Universidade Metodista de São Paulo na noite de 24 de setembro.

O encontro mostrou por meio de vídeos e discussão de cases como a leitura é primordial desde a infância na formação humana e profissional. “Crianças só são capazes de compreender isso quando expostas desde cedo a experiências com escrita, quando alguém lê para elas, mostra contos, letras ou mesmo só imagens. Figuras já são suficientes para descrever cenas e marcam a diferença entre escrever e contar”, afirmou a educadora, dizendo que a aprendizagem se torna mais fácil quando estiver atrelada à função social da leitura, ou seja, à finalidade para a qual o texto foi escrito.

Professores, segundo ela, não precisam de pretextos para ler. Devem ler uma história para encantar. “Sendo educador e conhecendo a finalidade da leitura, é possível criar contextos para dizer o que tem na capa ou no interior de um livro, chamando a atenção para as cores, o tema, as figuras. Isso faz as crianças se aproximarem do livro e da linguagem proposta. Ou o contrário: posso usar o jornal do dia e os assuntos importantes acontecidos na cidade e criar um diálogo e interesse a partir dos relatos”, exemplificou a professora da Metodista.

Participar

Para a também docente e pesquisadora Priscila de Giovani, há muitas práticas que podem incentivar uma criança a ler ainda quando não é letrada, ou seja, quando está na educação infantil e em séries iniciais. Essa formação pode se dar, por exemplo, com a participação intensa em atividades práticas: “Podemos estimular a criança a fazer a chamada no lugar da professora, o que a leva a associar o coleguinha à alguma letra do seu nome constante na lista de presença. Isso já é uma forma de selecionar e fixar informação”, citou.

Priscila de Giovani entende que o mundo digital é aliado, não obstáculo à alfabetização e ao gosto pela leitura. Ela mostrou que pesquisas na internet podem ser feitas pelos pequenos por meio de figuras: “Vamos explicar o que é uma cobra. A partir da imagem achada na internet o professor pode falar sobre o animal, o que faz e como age na natureza. Pode-se estimular a formação de duplas para que pesquisem um tema e discutam sobre prática de leitura escrita que tenha significado para elas”, destacou.

Segundo a professora Rosa Monsanto Glória, os meios eletrônicos não devem impedir professores de estimular a leitura em livros impressos. “Estamos despreparados para lidar com esse monte de intersecções de informações com as quais a nova geração convive. São outras plataformas de textos, por isso temos que criar contextos para a leitura fazer sentido para essa geração da agilidade, da rapidez, que não se seduz facilmente por textos longos. Temos que contextualizar esses temas para a realidade onde eles estão e levá-los a ler algo mais profundo, como os clássicos da literatura”, sublinhou.

O colóquio Leitura em Foco foi mediado pela professora Elisabete Ferreira Esteves Campos, da Pós-graduação em Educação da Metodista, e representou mais uma ação do Metô XP, ciclo de palestras abertas a toda a comunidade. Veja imagens do encontro: 

 

Alfabetização Leitura em Foco Metô XP - Priscila de Giovani, Rosa Maria Monsanto Glória e Elisabete

Esta matéria foi publicada no Jornal da Metodista.
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