Coordenadora de Design de Interiores ministrou dois cursos na Universidade Madero, no México
09/08/2016 16h00
A professora Juliana Cristina Harris, coordenadora do curso de Design de Interiores da Universidade Metodista de São Paulo, ministrou dois cursos na Universidade Madero, localizada em San Andrés Cholula, no estado de Puebla, no México.
Durante seis semanas, a professora deu aulas sobre Publicidade e Merchandising a alunos da Universidade. Os cursos de verão atendiam cerca de 16 alunos, cada, das áreas de marketing e design. A possibilidade de ir ao México surgiu por meio das parcerias da Metodista com outras instituições metodistas no exterior. Após receber o comunicado de que precisavam de professores da área de design, Juliana se candidatou e foi escolhida em conselho.
“Mais três professores de outros países estavam dando aulas também. Uma professora da Universidade de Michigan, um de Sevilha e uma do Tennessee, todos estudiosos de línguas. Isso foi muito legal porque tivemos condições de fazer a troca cultural lá no México, mas também com universidades de outros países”, conta.
Intercâmbio Cultural
Lá, Juliana pôde mostrar um pouco mais do Brasil aos estudantes e aprender sobre o México também. “Essa troca é muito rica, tanto para os alunos quanto para os professores que estão em intercâmbio. Isso vai além da questão das aulas, é uma troca de contexto geral, de mundo mesmo, de como a gente se relaciona com as pessoas lá fora”, diz.
Apesar do tempo curto, a professora considera que adquiriu experiências que vão auxiliá-la em suas aulas aqui no Brasil. Antes de viajar, fez um curso de espanhol para aperfeiçoar seus conhecimentos e aprender com o professor a dialogar com os alunos no idioma. “As primeiras aulas são um pouco mais difíceis, porque você está trabalhando em outra língua. Mas deu tudo certo depois da primeira semana de adaptação”, explica.
O número reduzido de alunos em sala também foi um pequeno desafio a ser ultrapassado: “Essa era uma diferença legal, pois a gente tinha em média uns 16 alunos por turma, o que leva a gente a trabalhar outras estratégias em sala, diferentes de quando temos quase cem estudantes”.
Além disso, ela aproveitou o tempo no México para aprender muito além do conhecimento em salas de aula. Visitou diversos museus e galerias, e conheceu as pirâmides de Teotihuacán. “Foi uma experiência pessoal, profissional e espiritual maravilhosa!”, declara.
Semelhanças entre Brasil e México
Em seu tempo no México, Juliana percebeu muitas semelhanças entre os brasileiros e os mexicanos. Ela ressalta que os dois povos têm um bom relacionamento e que o mercado é muito similar, o que facilitou o diálogo e explicação de casos práticos para os alunos. “Os mexicanos são muito alegres, receptivos e foram muito acolhedores com os professores. Todos eles foram muito educados e dedicados”, relata.
Para auxiliar o aprendizado prático, a professora sugeriu a elaboração de um projeto integrado em que os alunos trabalharam estratégias para a empresa que um dos estudantes está abrindo. Assim, os alunos que não trabalham na área puderam ter contato com o mercado.
“Tínhamos um aluno que estava já no sétimo semestre de publicidade e foi chamado para fazer o curso. Então a gente acabou trabalhando para o negócio dele. O pessoal curtiu fazer o projeto e discutir ideias”, conta.
A viagem de Juliana até o México também é um importante acontecimento para que o intercâmbio entre alunos e a conversa entre as universidades sejam facilitados. “Essa experiência favoreceu as relações internacionais da Universidade, tanto dos alunos que vão daqui para lá, quanto dos alunos que vem de lá para cá”, considera.