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Caixas abertas

19/11/2012

19/11/2012 17h53

Professor Victor Bigoli fala sobre as atividades do Projeto Rondon, que conta com a participação da Metodista por meio dos projetos de extensão. Foto: Mônica Rodrigues

Movidos pela curiosidade e pela vontade de saber mais, alunos e professores apresentam suas inovações e descobertas no Congresso Metodista

 

Presencialmente ou a distância, professores e estudantes da Graduação e da Pós-Graduação da Metodista e de outras instituições abriram suas caixas e compartilharam o que têm descoberto por meio da pesquisa.

O Congresso Metodista deste ano começou diferente. “Quisemos marcar a abertura com uma atividade cultural, mostrar o valor que se dá à cultura e ao conhecimento”, afirmou a presidente do Congresso, professora Elizabete Gonçalves.

E foi assim, com um concerto didático, que a Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri executou peças de trilhas sonoras de filmes como Jurassic Park, Perfume de Mulher, Piratas do Caribe e Indiana Jones na abertura do XV Congresso Metodista.

Para o coordenador do Núcleo de Formação Cidadã, professor Oswaldo de Oliveira, “a vida do pesquisador é como uma orquestra, com muito som e também com silêncio”. Os dias que se seguiram, 23, 24 e 27 de outubro, foram “com muito som”, nas palavras do docente, “porque sintetizaram o esforço de mais de 700 pessoas que desenvolveram seus trabalhos por tanto tempo”.

“O nosso desafio é interpretar o evento como uma oportunidade para encontros e trocas e não como uma tarefa”, afirmou a professora Elizabete Gonçalves.

Nas próximas páginas, você confere um pouco do que foi compartilhado por alunos e professores, tanto da Graduação como dos Programas de Pós-Graduação.

 

  • Consumo de álcool durante a amamentação pode prejudicar os bebês

“Vemos muita propaganda na televisão que fala do efeito da nicotina e da bebida no bebê durante a gestação, masas pessoas acabam esquecendo um pouco da fase da amamentação, que também é importante”. A explicação sobre o que motivou o estudo foi feita pela aluna do 8º semestre de Biomedicina, Michelle Acco Gomes.

Segundo a estudante, a ideia era verificar o impacto do consumo de álcool para o bebê durante a lactação. Para isso, ela conta que trabalharam com camundongos. “As mães tiveram a gestação somente com consumo de água.Só a partir do nascimento dos filhotes é que colocamos uma garrafa com água e álcool a 8%”.

Durante a pesquisa, os parâmetros físicos avaliados, como abertura dos olhos e desdobramento de orelha, não sofreram nenhum tipo de alteração. No entanto, “na parte reflexológica, percebemos que o efeito é maior nas fêmeas. Elas tiveram alteração para escalar uma tela e nos machos percebemos que eles tiveram dificuldades no reflexo de agarrar. Isso tudo com quatro a oito dias de vida”, afirmou Michelle Gomes. De acordo com ela, houve também uma alteração da massa corporal dos filhotes, logo no início da fase adulta, com 40 dias de vida.

Ao apresentar esse trabalho, a aluna diz que o objetivo é que sirva de alerta para a população. “É importante as mães ficarem sempre atentas à ingestão de álcool durante a lactação, porque o álcool interfere na maturação do sistema nervoso central nos bebês e causa alterações no reflexo da criança”.

 

  • “Tratamento sim, mas como sabor”

Diante do fato de que dieta hospitalar normalmente tem uma avaliação negativa e consciente de que este quadro pode ser diferente, Vanessa Ghiberti, do último semestre de Gastronomia, realizou um trabalho junto ao Serviço de Nutrição e Dietética (SND) do Instituto Central do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

“A gastronomia costuma ser muito associada ao turismo, a restaurantes, a temperos diferentes e a cozinhas típicas. Mas a comida no hospital pode ser bem feita e gostosa”, afirmou a estudante. Para ela, “o desafio do chef é resgatar o prazer de comer, de ‘dar água na boca’, de tornar os alimentos mais atraentes para os pacientes. Tratamento sim, mas com sabor”.

A proposta do trabalho “Gastronomia Hospitalar –uma visão sobre cozinha experimental” foi o de modificar oito receitas – quatro doces e quatro salgadas – como intuito de diminuir a quantidade de calorias, gorduras, sal e aumentar as fibras e apresentá-las ao SND.

Além de alcançar esses objetivos, entre os resultados obtidos, a estudante afirmou que “o trabalho feito vem aumentando o interesse dos pacientes e a adesão ao tratamento”. Segundo ela, “as modificações nas receitas não alteraram a textura da preparação e o custo médio do valor de cada uma ainda foi menor do que oda receita original”.

Também formada em Nutrição, Vanessa Ghiberti comentou que seu interesse por pesquisa foi despertado durante o curso. “Na faculdade, nós desenvolvemos muitos trabalhos científicos. Estar aqui, fazendo essa apresentação, é importante porque podemos mostrar um pouco do que a gente estuda tanto.”

 

  • “Precisamos chegar à terceira idade com saúde e mentalmente bem”

A motivação pessoal de uma das participantes do grupo somada aos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) quanto ao aumento da população idosa no País fizeram com que Andréia Fonseca, Sheila Martins e Karla Gonçalves, do 8º semestre de Educação Física, desenvolvessem um trabalho para verificar qual a influência dos exercícios físicos na memória dessa faixa etária.

Andréia Fonseca explicou que o estudo foi realizado com 50 voluntários, homens e mulheres, que foram divididos em dois grupos – sedentários e ativos. “Nós constatamos que os exercícios físicos auxiliam sim na manutenção da memória.” A estudante comentou ainda que “a ideia de apresentarmos este trabalho é para levarmos informação para as pessoas. Todo mundo conhece ou tem alguém de mais idade na família”.

“Nós também chegaremos à terceira idade. Por isso é importante incentivar as pessoas a praticarem exercícios físicos. Temos saúde hoje, mas precisamos chegar lá com saúde e mentalmente bem”, afirmou Karla Gonçalves.

 

  • 16 anos depois o tema orientação profissional continua atual

O ano de realização do trabalho, 1996, não apareceu no pôster que estava sendo exposto no Campus Planalto com receio de que ninguém se interessasse. A data, no entanto, era mero detalhe porque, mesmo após 16 anos, o assunto continua atual.

Sandra Peres, do 1º semestre do Mestrado em Psicologia da Saúde, apresentou um projeto que conduziu na em presa em que atuava. “Eu precisava fazer um trabalho de conclusão de curso para a titulação de psicodramatista. Como a empresa implantou o plano de carreira e ia pagar o curso [faculdade] para os funcionários, vi uma oportunidade a partir da necessidade que existia lá.”

A aluna explica que com o plano de carreira, era necessário que os funcionários cumprissem alguns requisitos para ter acesso a determinados cargos, entre eles, a formação acadêmica. Para tanto, foi preciso um trabalho de orientação profissional, para que definissem qual curso fariam. Assim, um projeto-piloto foi realizado com um grupo de nove pessoas, que participaram de nove encontros ao longo de dois meses. Com o psicodrama, que se baseia na vivência e na dramatização, eles tiveram a oportunidade de se imaginar nas profissões em que identificaram afinidade. Ao final do programa, sete deles saíram com a profissão definida e os outros se decidiram dois meses depois.

Pela primeira vez apresentando o trabalho no formato de pôster, Sandra Peres conta ter pensado que ficaria em pé ao lado do banner, chamando as pessoas para que a ouvissem. “Está sendo muito interessante. Todos os alunos de Psicologia estão vindo aqui e perguntando. Um trabalho de 96, mas que é muito atual”.

 

  • Mídias Digitais Sociais no auxílio ao EAD

Entre as novas tecnologias da informação e da comunicação se destacam as mídias digitais sociais. Pensando nisso, a estudante da Pós-Graduação em Comunicação Social, Valéria Calipo, buscou estudar “o quanto a educação a distância usa essas ferramentas, mídias e redes sociais para a aprendizagem”.

Em suas pesquisas, Valéria notou que a maioria das instituições de ensino possui laboratórios de informática, porém apenas 20% dos professores aproveitam esse meio. Além disso, “é notável que a geração Y, pessoas com idade entre 20 e 30 anos, têm facilidade em acessar os métodos EAD. Porém é preciso foco e maturidade para absorver os conteúdos”, comentou.

Entre os resultados também foi possível perceber que a maioria dos alunos usa as mídias sociais digitais para se comunicar com as universidades, porém acreditam que essa comunicação deve ser mais colaborativa.

 

  • Desenvolvimento de jogo educacional utilizando Kinect

Tornar o ambiente de aprendizado descontraído, inovador e divertido. Com esse intuito os alunos Olimpio Farias, Aleson Clayton Pereira e Rodrigo Sanches, do curso de Sistemas de Informação, desenvolveram um jogo para auxiliar a alfabetização das crianças.

O jogo foi pensado com base na interatividade do Kinect, acessório eletrônico desenvolvido para videogames que permite a interação da pessoa com a máquina sem nenhum tipo de controle remoto; e na teoria do construtivismo, que afirma que crianças constroem o “saber” por meio de experiências cognitivas.

Olimpo enfatiza que “o jogo não vem para substituir o papel do professor, e sim para auxiliar e trazer uma nova forma de comunicação para o cotidiano das crianças”. Para jogar, a criança se posiciona em frente ao Kinect que, ligado a um monitor, mostrará uma figura. Com as próprias mãos, o jogador deve selecionar as letras e arrastá-las nos locais indicados para formar o nome da figura. “O sensor reconhece, interage com a criança”, comenta Rodrigo.

“A facilidade que as crianças têm com a tecnologia é um motivador para o aprendizado”, completa Olimpio.

 

  • Sistema de registro auxiliaempresas a aproveitar oportunidades

Otimizar cadastros e oferecer às organizações benefícios em seus processos de vendas foi o intuito do grupo formado pelos alunos Adriano Fukuda, Karen Belmude, Jacqueline Barbosa, Régis Reis e Wender Cristian, do curso de Sistemas de Informação.

Os alunos criaram um projeto de software online que evita burocracias e proporciona maior controle da empresa para identificar clientes potenciais.

“A empresa onde eu trabalho tinha problemas para controlar as oportunidades. Como elas surgem a todo o momento, o sistema contribui tanto para a empresa, como para os clientes”, conta a integrante do grupo, Karen Belmude.

O projeto poderá ser utilizado por empresas de tecnologia que têm foco em atendimento a clientes públicos e privados. Com o software, os vendedores poderão fazer o registro das oportunidades de negócio, incluir produtos e serviços e evita a duplicidade das informações. Karen relata outro benefício da aplicação. “O acesso poderá ser feito em qualquer lugar com rede de internet. É uma ferramenta totalmente online, não necessitando ser instalada no computador.” Sendo assim, outras áreas da empresa também podem utilizá-lo para buscar informações e elaborar metas de venda, estratégias de marketing e planos de negócio. “Os administradores, técnicos e vendedores também estarão cadastrados no sistema, com acesso a todas as in formações necessárias para a atuação mais eficaz de cada um”, completa.

 

  • Seminário de Extensão

Realizado paralelamente ao Congresso Metodista, o Seminário de Extensão apresentou alguns dos projetos realizados na área. Aqui você fica sabendo um pouco mais sobre o Programa de Libras (Língua Brasileira de Sinais), Economia Solidária– Montanhão, Projeto Rondon e o Biovia.

 

Libras na Universidade:reflexões e práticas docentes

A entrada de alunos surdos sinalizados, como são chamados os que conhecem e utilizam a Libras, em 2006, motivou a criação de uma disciplina eletiva e uma oficina de férias para professores, estudantes e funcionários para que aprendessem o básico sobre a língua.

Presente na Universidade desde o início do projeto, o professor Osmar Pereira explicou que, de acordo com o decreto 5626/2005, a disciplina de Libras “é obrigatória em todos os cursos de formação de professores para o exercício do magistério”, e é oferecida como optativa para os demais cursos. Destinado aos alunos da graduação de Letras a distância, mas aberto à participação de estudantes de outros cursos, está em andamento um projeto para inserir a Libras nas comunidades a que pertencem.

Em trecho de um vídeo, Carlos Rabelo, do 6º semestre de Pedagogia, do polo de Altamira (PA), falou sobre a iniciativa: “Eu tinha contato com uma pessoa surda,mas não com a Libras, o que tem facilitado o entendimento com essas pessoas. Esse preparo durante o curso vai ser importante para ajudar no trabalho que eu desenvolvo.” De acordo com Osmar Pereira, esse projeto de extensão também tem possibilitado sanar dúvidas como a diferença entre surdo e deficiente auditivo e está na fase de orientação.

 

Economia Solidária

O projeto “Redes de Gestão e Serviços para uma Comunidade Solidária”, da Faculdade de Gestão e Serviços, é mais conhecido como “Projeto Montanhão”, por ter sido realizado no bairro que leva o mesmo nome, em São Bernardo do Campo (SP).

Concluído no final de 2011, um grupo de alunos e de professores fez um trabalho junto a pequenos empreendimentos –salão de cabeleireiro, açougue, mercadinho – da comunidade.

O professor Marco Aurélio Bernardes conta que no início chegaram dizendo: “‘Seu’ José, o senhor tem que fazer assim, tem que fazer assado, e ele respondia que não tinha condições para aquilo. A gente esqueceu que aquele ‘camarada’, por boa parte da vida sustentava a família com aquele empreendimento”. Com esta situação, Marco Aurélio cita uma lição: “O consultor nunca impõe, ele verifica o que o cliente deseja. Isso foi um aprendizado para professores e alunos. A gente aprende com todo mundo, o tempo inteiro”.

Com isso, explica que a equipe desenvolveu uma metodologia que levou em conta a mudança de postura dos alunos e dos professores, em que o conhecimento teórico da Universidade somou-se ao prático daqueles pequenos empresários. De acordo com ele, algumas ações foram feitas aos poucos – formalização do negócio, contrataçãodos funcionários – o que gerou outras consequências, como melhor atendimento, relação de confiança entre o estabelecimento e os clientes.

“Resumindo, na época ele faturava R$ 2.000 e pagava R$ 150 para cada ajudante. Hoje os ajudantes são contratados, recebem o [salário] mínimo e o faturamento dele é de R$ 30.000, no meio da favela”. A partir desse novo quadro, o dono do mercadinho sentiu necessidade de voltar a estudar, porque não poderia mais fazer a administração apenas com anotações em um caderno, como vinha fazendo. Da mesma maneira, todas as funcionárias se matricularam no Ensino Médio. Este é apenas um dos exemplos do que foi feito ao longo de três anos. A partir de fevereiro, a experiência adquirida no Montanhão será compartilhada em Diadema.

A cidade possui um projeto de incubadora pública no qual pessoas interessadas em montar cooperativas receberão orientações para concretizar a ideia. O acompanhamento desses projetos por parte da Metodista possibilitará ainda que os empreendedores de São Bernardo conversem sobre boas práticas e troquem informações. A iniciativa contará ainda com a participaçãode alunos e professores de Psicologia, Gestão Financeira, Marketing e Gestão de Pessoas.

 

Projeto Biovia: Missão e Reflexão na Faculdade da Saúde

Abordar as situações vivenciadas, indicar os pontos positivos e buscar novos caminhos para enfrentar as dificuldades foi o que motivou a mesa-redonda Projeto Biovia, uma parceria que envolve a Metodista, por meio de seu Núcleo de Sustentabilidade e da Faculdade da Saúde, a Ecovias e a seguradora Porto Seguro.

Em um espaço localizado no km 40 do sistema Anchieta-Imigrantes, professores e alunos dos cursos de Biologia, Biomedicina, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Medicina Veterinária prestam atendimentos visando melhorar a qualidade de vida dos caminhoneiros.

“Toda vez que eu pago o pedágio na Ecovias eu tenho a noção de que o dinheiro contribui para projetos como esse”, contou a professora e idealizadora do projeto, Meire Cristina Alves de Castro.

Eliane Céu Moreira, aluna de Biomedicina, destaca os benefícios: “Primeiramente a aprendizagem, e também para conhecer os desafios dos caminhoneiros. Para o profissional é um campo muito amplo, por isso é legal conhecer as diferentes áreas e promover essa integração”.

No primeiro ano de funcionamento do projeto os resultados foram significativos. “No início, os atendimentos eram realizados diariamente, cada dia da semana correspondia a determinados serviços. Para o 2º semestre, fizemos uma ação nova: O mutirão Ação Caminhoneiro, onde todos os serviços são oferecidos conjuntamente”, relatou Meire. De março até outubro deste ano foram realizados 863 atendimentos.

Os principais problemas encontrados nos caminhoneiros foram:

- 80% com problemas bucais

- 31% com pressão arterial alterada

- 76% com índice de massa corporal elevado

- 30% com alteração no teste rápido de glicemia

 

Projeto Rondon: “O conhecimento pode mudara sua vida e de muitas outras pessoas”

Promover o conhecimento de um projeto tão importante e disseminar princípios como cidadania, voluntariado e solidariedade motivaram o debate sobre o Projeto Rondon. Na ocasião, professores e alunos contaram um pouco sobre suas experiências como participantes.

O Rondon é um projeto de integração social, coordenado pelo Ministério da Defesa, que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e para uma melhor qualidade de vida da população. As principais ações desenvolvidas pela Metodista, que já participou em oito edições, são nas áreas da cultura, educação e saúde. A professora Camila Faustinoni Cabello, da Faculdade de Comunicação, conta que, ao desenvolver as ações, “não adianta chegar querendo mudar tudo, temos que respeitar a cultura de cada local. É preciso conhecer a história do lugar e se adaptar a isso.” A próxima operação é a São Francisco, que acontecerá em janeiro de 2013, no município de Frei Paulo, em Sergipe.

O professor Victor Hugo Bigoli, da Faculdade da Saúde, enfatiza a importância de projetos como este. “Todo trabalho de extensão visa um trabalho de cidadania, um trabalho social, diversão e, é claro, profissionalmente engrandece muito, faz a diferença para a vida e para o mercado.”

 

Gabriela Rodrigues e Paula Lima

gabriela.rodrigues@metodista.br

paula.come@metodista.br

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