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Hortas comunitárias promovem educação ambiental e empreendedorismo nos campi Vergueiro e Rudge Ramos

Alunos de vários cursos participarão do projeto, cuja produção será consumida internamente

29/10/2019 15h45 - última modificação 21/11/2019 17h40

No Vergueiro o canteiro recebeu sementes de plantas não-convencionais

Depois de integrarem projeto educacional da Prefeitura de Diadema e a agenda de atividades de extensão do Projeto Rondon-SP, as hortas comunitárias ganharam espaço nos campi Rudge Ramos e Vergueiro da Universidade Metodista de São Paulo. Desde 23 de outubro último brotam em 14 canteiros montados no Rudge Ramos sementes de alface e rúcula orgânicas. No Vergueiro já houve inclusive a primeira colheita. A área recebeu a chamada agricultura panc (plantas alimentícias não-convencionais), que contêm muitas vitaminas e proteínas como a ora-pro-nobis e a taioba.

O projeto de hortas comunitárias busca desenvolver educação ambiental, noções de alimentação saudável, empreendedorismo e economia solidária, por isso estende-se a vários cursos da Umesp, entre os quais nutrição, administração, engenharia e gestão ambiental, biologia, matemática e até o Grupo Aquarela da 3ª Idade, entre outros. “É um aprendizado que envolve os alunos em várias categorias e terá desdobramentos sociais, pois será levado para outras comunidades”, afirmou o diretor do campus Rudge Ramos, professor Carlos Santi.

Inclusão social

A ideia da interdisciplinaridade partiu das idealizadoras das hortas comunitárias, professoras Márcia Sartori e Tassiane Pinato, de Engenharia Ambiental e do Núcleo de Sustentabilidade da Metodista, pois o projeto promove também inclusão social ao gerar renda aos cultivadores. Esse é o perfil das hortas em Diadema, por exemplo, onde o projeto está presente em 25 escolas municipais e uma estadual, envolvendo 7,8 mil alunos e familiares.

“É uma horta educativa, que ensina biologia e dieta saudável, e também geradora de trabalho e renda, pois envolve trabalho coletivo e economia solidária”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico de Diadema, Laercio Soares. “Não é só plantar. Estamos ensinando as pessoas a serem empreendedoras e a se transformarem como cidadãs”, acrescentou Antonio Pires Soares, o Tonico, da Casa da Economia Solidária de Diadema, considerada referência na área no Brasil.

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No Rudge houve parceria com a Casa de Economia Solidária de Diadema
Prêmio ODS

O projeto venceu este ano o 1º Prêmio ODS da Rede Brasil do Pacto Global, um reconhecimento que conta com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) por meio de ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A Metodista concorreu na categoria Academia - Grupo Planeta. Em setembro último o Núcleo de Sustentabilidade firmou parceria com a ONG Comunidade Padre Pio em São Bernardo, onde participantes do projeto “Gente é Para Brilhar” terão oportunidade de lidar com ocupação e manejo da terra. 

No campus do Rudge Ramos os canteiros foram montados sob cuidados da equipe da Casa da Economia Solidária de Diadema, que doou inclusive terra e adubo, e no campus Vergueiro a empreitada foi coordenada pelo gastrônomo David Guilger.

Leia também: Campus Vergueiro realiza primeira colheita da horta comunitária

Esta matéria foi publicada no Jornal da Metodista.
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