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Como desenvolver uma redação

O básico é dominar a linguagem, não infringir as regras da língua portuguesa. Erros ortográficos são primários. Tenha sempre um bom dicionário (Aurélio ou Michaelis) e uma gramática (Pasquale Cipro Neto, Ulisses Infante, ou ainda o Manual de Redação e Estilo do jornal "O Estado de S. Paulo", de Eduardo Martins.

 

Atenção ao começo, meio e fim.

 

É importante ter a capacidade de organizar as idéias de forma lógica. Tendo como parâmetro o leitor, e não você, é claro. Qual o objetivo principal da redação?

 

É em torno dessa idéia que você deve se concentrar para garantir coesão e coerência - duas qualidades básicas na linguagem escrita. Para isso, você deve seguir o seguinte roteiro para a estruturação da mensagem:

 

Introdução(inicio) - é a parte inicial do texto, em que você contextualiza o assunto. Funciona como uma espécie de convite para que o leitor prossiga a leitura. Ocupa, geralmente, de 10% a 20% do espaço total disponível.

 

Desenvolvimento(meio) - é propriamente o corpo do texto e ocupa de 60% a 80% do espaço. Aqui, você fundamenta a idéia principal, utilizando idéias secundárias. Os conceitos que sustentam a idéia principal devem estar dispostos em parágrafos diferentes, para facilitar o entendimento e a leitura.

 

Conclusão(fim) - fecha o raciocínio e tem mais ou menos o mesmo tamanho da introdução.

 

Não espere, faça acontecer!

 

Comece a rabiscar as idéias, encarando o texto como um rascunho. Não tenha medo nem se sinta inibido em fazer isso. Se houver muita informação, faça um esquema de como o conteúdo será organizado. O próximo passo é ir ajeitando, lapidando, até que o texto fique pronto. Depois de terminar o texto, leia atentamente o que você escreveu. Pode parecer óbvio, mas muita gente não lê o que redigiu. Tenha em mente que essa é uma valiosa oportunidade de eliminar repetição de palavras, redundâncias, frases mal construídas, idéias vagas. Uma outra dica é não considerar o texto terminado na primeira versão. Faça e refaça-o quantas vezes o tempo permitir.

 

Equilíbrio

 

Não exagere no tamanho das frases. Longas demais, elas confundem o leitor e fazem com que ele tenha de voltar para lembrar o que você escreveu no início. Muito curtas, podem indicar falta de domínio da linguagem. Portanto, o equilíbrio é fundamental.

 

Cuidado

 

Considere que, quando fala pessoalmente com alguém, você tem a chance de voltar e se explicar melhor. O outro pode perguntar se não entender. Na escrita, isso não acontece. É preciso se fazer entender na primeira vez.

 

Evite palavras desconhecidas. Em vez de deixar o texto mais bonito, elas dificultam o entendimento e comprometem a eficiência da mensagem. Tenha certeza do significado das palavras que utiliza. Às vezes, na tentação de impressionar, você pode passar um grande vexame. E não se esqueça:

simplicidade é uma das qualidades de um bom texto. O mesmo vale para os termos em inglês. Recorra a eles somente em casos extremos.

 

Bicho de sete cabeças

 

Uma das maiores barreiras de quem não consegue colocar no papel suas idéias é imaginar que a linguagem escrita é completamente diferente da falada. A língua é uma só. A diferença é que a escrita segue um padrão formal de gramática que deve ser obedecido e que, na linguagem oral, muitas vezes é ignorado. Agora o grau dessa formalidade depende da situação. Em correspondências internas, ela é menor. Se for externa, maior e, com autoridades do governo, maior ainda.

 

Leia!

 

Para ter um bom texto é fundamental praticar o hábito da leitura. Mas não só passar os olhos. Leia com um olhar crítico, observando o conteúdo e a forma como as idéias foram estruturadas. Quem não lê muito, dificilmente conseguirá escrever bem. Os dois atos andam juntos e se fortalecem mutuamente.

Fonte: Global Estágios - Dicas de Sucesso - www.globalestagios.com.br

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