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Comunicação de Massa: a indústria cultural - a nossa visão

Bruno Marçon; Caio Valenzuela Copatto; Gabriela Lima Gonçalves; Henrique Gouveia; Jefferson Rabello; Marcelo Istamati; Vanessa de Fátima Barros; Vinicius Reinato dos Santos; Vitor Carlos Alves Manoel. Alunos do Curso de Comunicação Multimídia: Rádio e TV da UMESP.

A comunicação tem uma visão macro da cultura de massa e, individualmente, da cultura popular, partindo do princípio de que cada ser tem seu próprio pensamento.

A cultura popular é única, abrange a todos os seres humanos e é muito diversificada. O médico, por exemplo, adquiriu sua cultura em uma sala de aula, ele conhece bem o corpo humano e sabe lidar com termos técnicos como ninguém, o que não significa que ele tenha mais cultura que o índio, que por sua vez, possui costumes próprios e uma maneira de viver única, mesmo nunca tendo estado numa universidade. Para Strinati, a cultura popular não é homogênea por isso não precisa ser consumida como um todo. Certas partes podem ser escolhidas separadamente.

Ao nascer, começamos a formar nossos costumes e conceitos, desde como é feito o parto, a amamentação, o uso das fraldas e aprendemos a falar a nossa língua, etc, só paramos de adquiri-la quando morremos, como por exemplo. Ainda assim, a cultura interfere nos costumes fúnebres: os velórios, as missas de sétimo dia, os enterros...

A cultura de massa é o que mais interessa aos comunicadores, sua mensagem é pública, rápida e transitória e sua audiência é heterogênea, anônima e muito grande. Segundo Theodor Adorno, a mídia não se volta apenas para suprir as horas de lazer ou dar informações aos seus ouvintes ou espectadores, mas faz parte do que ele chamou de indústria cultural. Esse tipo de comunicação tem influência direta na cultura de um povo, é através dela é que a mídia insere gostos musicais, maneiras de se vestir e até mesmo de pensar determinados assuntos. Nos últimos tempos podemos perceber que cada vez mais a homossexualidade vem sendo tratada na televisão da maneira natural, tentando assim tornar a população menos preconceituosa, os resultados são notáveis. Nestor Canclini acredita que quase tudo na cidade "acontece" porque a mídia diz e como a mídia quer, acentua-se, portanto, a mediatização social. A forma de "participar" é hoje, relacionar-se com uma "democracia audiovisual" na qual o real é produzido pelas imagens geradas na mídia.

Falar sobre cultura não é simples, o fato de ela estar presente em tudo que fazemos e somos, a torna complexa, são diversos os estudos nessa área.e ainda sim não se chega numa exata conclusão de suas peculiaridades e intenções, mas de uma coisa temos certeza ela existe e está diretamente ligada a todos nós seres humanos, desde as primeiras formas de comunicação com a pintura rupestre.

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