UNISOL Brasil deverá ampliar parceriais internacionais
08/07/2009 10h15
Facilitar o acesso ao crédito, desenvolver a formação dos cooperados, a comercialização e ampliar a cooperação internacional entre empreendimentos solidários serão os principais desafios da próxima gestão da Unisol Brasil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil).
As prioridades foram definidas durante o 2º Congresso da entidade, que reuniu 430 cooperativas de todo o País, em São Bernardo. Durante o segundo dia de evento a eleição para a nova direção da entidade definiu a reeleição de Arildo Lopes para a presidência da Unisol Brasil até 2012.
Durante o encerramento do encontro, Lopes afirmou que o desafio de construir a economia solidária inclusiva e participativa passa pela participação política dos cooperados. “Para isso, temos que participar da política pública local e estadual, da vida política como um todo. A partir do trabalho e sob os lemas do cooperativismo e do associativismo conseguiremos mudar o país”, afirmou.
Exterior – O evento, que terminou nesta terça-feira (07/07), também contou com a participação de representantes de entidades ligadas à economia solidária e ao cooperativismo de países como Itália, Espanha, Argentina, entre outros. A cooperação internacional foi apontada como uma das prioridades da nova gestão da Unisol Brasil.
O presidente da Confederação Argentina de Cooperativas de Trabalho, José Sancha, presente ao evento, afirmou que as conquistas dos trabalhadores da América Latina nos últimos anos não podem retroceder. “Temos em comum o fato de pertencermos à classe trabalhadora, querermos autogestionar a economia, construir poder e não acumular capital. Para isso, precisamos fazer alianças estratégicas entre nós e entre governos populares”, discursou.
Organização - Uma rede de coordenadores da Unisol Brasil, com um representante em cada Estado, também deverá ser criada após os debates do 2º Congresso. O objetivo é integrar as atividades da organização em todos País. Além disso, os setoriais de agricultura familiar e alimentação serão integrados ao grupo de setoriais contemplados pela organização (metalurgia, confecção, construção civil, artesanato, fruticultura, apicultura, cooperativas sociais e reciclagem), que orientam os trabalhos da entidade.
Fonte: ABCD Maior