Série Perfis #1 – Camila Escudero
01/03/2018 11h30 - última modificação 01/03/2018 15h20
Pedro Zuccolotto
O corpo docente é a espinha dorsal de qualquer programa de pós-graduação, tendo os professores como elemento chave no processo de aprendizado. Pensando em conhece-los melhor, a Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação para o Desenvolvimento Regional inaugura sua nova série, abordando os perfis dos professores que atuam na Pós-graduação em Comunicação Social na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).
Camila Escudero foi a primeira professora convidada a participar e conta um pouco da sua trajetória e sua perspectiva sobre o programa de pós-graduação. Jornalista e mestre em Comunicação Social pela UMESP e doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Camila segue sua formação acadêmica com pesquisas relacionadas a comunidades, envolvendo tópicos como formação de identidades culturais, sociais e éticas, manifestações artísticas, entre outros. No programa, Escudero está na linha de pesquisa Territórios, Comunidades e Identidades e também lecionará a disciplina Relações Identitárias que, segundo ela, abordará toda a questão da importância das identidades para a formação da comunidade e como isso afeta diretamente a comunicação do meio social.
No segmento das publicações de livros, Camila já tem um histórico que flerta com a academia. Um é chamado “A Imprensa Imigrante do Rio de Janeiro”, resultado de uma pesquisa sobre os jornais imigrantes publicados no Rio, abordando desde os jornais que circulavam nos primórdios do descobrimento do Brasil aos jornais que circulam até hoje. Seu outro livro, “Reflexos do conceito de identidade cultural na imprensa imigrante”, é um compilado de resultados de pesquisas referentes a esse tema.
Para Camila Escudero, a área acadêmica da Comunicação tem se desenvolvido bastante e de forma bem diversificada, contemplando diversas áreas importantes apesar dos desafios. “Os programas de pós-graduação estão começando agora a ter um histórico que seja significativo. Tudo aqui ainda é muito recente se a gente comparar com países como EUA ou com a Europa”, afirma.
Para mais detalhes, confira a entrevista completa no vídeo abaixo: