Coordenadora de pós em Educação comenta na Rádio UFMG sobre ensino religioso nas escolas
10/11/2017 15h55 - última modificação 05/12/2017 12h33
O problema não está no caráter confessional das escolas, mas na faixa etária à qual o ensino religioso se direciona, opina professora Roseli Fischmann, coordenadora da Pós-graduação em Educação da Metodista, ao avaliar a recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) segundo a qual o ensino religioso nas escolas públicas pode ter caráter confessional. Isso significa que as aulas podem seguir ensinamentos de uma ou de várias religiões específicas, o que polemizou no meio acadêmico.
Professora Roseli falou à Rádio UFMG Educativa, da Universidade Federal de Minas Gerais, ao lado de vários estudiosos de ciências da religião que criticam a definição do STF e da igreja católica, que se manifestou favorável ao resultado. O STF julgou no final de setembro último Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) movida pela Procuradoria-Geral da República, que defendia que as aulas de religião oferecessem visão plural sobre as diferentes religiões, modificando a lei atualmente em vigor.
A Rádio UFMG Educativa é uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ouça a íntegra da reportagem.