Professor Oswaldo de Oliveira fala à TV sobre o golpe de 1964
05/04/2016 15h35 - última modificação 05/04/2016 15h43
É difícil avaliar quanto o Brasil aprendeu com o movimento de 1964, mas uma lição extraída é a de que ditaduras não são a melhor forma de uma nação resolver seus problemas políticos, econômicos e sociais. “Os 21 anos da mais longa ditadura brasileira impuseram cerceamento das liberdades e negação da cidadania, tortura e prisões arbitrárias, além de inúmeros expurgos”, enumerou professor Oswaldo de Oliveira Santos em entrevista à TV Bernô dia 30 de março último, para lembrar a passagem dos 52 anos do conhecido 31 de março de 64.
Ele explicou que militares e parte da sociedade que os apoiava chamaram o movimento de revolução e não de golpe. Mas o coordenador do Núcleo de Formação Cidadã da Universidade Metodista de São Paulo classifica o episódio de golpe civil-militar, pois destituiu o governo legitimamente eleito de João Goulart. “Havia interesses políticos e econômicos diferentes da proposta nacionalista e de desenvolvimento de Goulart”, discorreu.
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