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Cátedra Gestão de Cidades busca incentivar políticas públicas integradas

Seminários da Cátedra, inclusive internacionais, sempre têm políticas públicas como temática


Provocar e instigar os cidadãos a pensarem na cidade ou região onde vivem como um espaço holístico para seu planejamento, para sua gestão e para o usufruto coletivo. Parece utopia, e é. Mas é esse ideal de trabalhar com políticas públicas integradas que move as ações, eventos, reflexões, publicações, pesquisas e trabalhos da Cátedra Celso Daniel de Gestão de Cidades, instalada em novembro de 2003 na Universidade Metodista de São Paulo. Seu objetivo principal é juntar e otimizar o conhecimento universitário e o conhecimento da sociedade regional.

“Na sessão solene de instalação tivemos a presença do então ministro das Cidades, Olívio Dutra”, lembra o coordenador, professor Luiz Silvério. O ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, morto um ano antes, foi escolhido como patrono em reconhecimento às suas atividades como pesquisador das configurações estatais, como gestor público e educador em universidade e institutos.

“Queremos contribuir para o desenvolvimento de cidades melhores para se viver por meio da produção coletiva do conhecimento, proporcionando um espaço para reflexão e ação que sustente projetos e políticas de gestão dos municípios”, descreve professor Silvério, ele próprio autor da missão da Cátedra de tomar como desafio a utopia de trabalhar com políticas públicas integradas. Exemplo de coletivismo é praticado já a partir do Comitê Executivo da Cátedra, composto por docentes de várias áreas do saber, o que garante a interdisciplinaridade e enriquece o trabalho em grupo.

Com foco na integração dos sete municípios do ABC paulista, desde sua criação a Cátedra Gestão de Cidades realiza Seminários de Políticas Públicas Integradas, os denominados SEPPI. Já organizou 15 em âmbito nacional e sete internacionais, chamados de SIPPI, com participação da comunidade, agentes públicos e gestores municipais do Grande ABC. Os encontros são sempre pautados em iniciativas administrativas públicas, como mobilidade, urbanidade, qualidade nos serviços públicos, cidades do século 21 e participação cidadã, entre outros. Este ano, o SEPPI, que ocorre sempre em agosto, colocará em discussão “As cidades que temos e as cidades que queremos”.

Cultura de Paz

Somam-se a essas mobilizações na forma de seminários os trabalhos e eventos da Cátedra voltados para a Cultura de Paz, realizados em parceria com o Ministério Público e organismos públicos e privados. São iniciativas que geram reflexões, propostas, vídeos, publicações e procedimentos na questão da criança e adolescente.

“Os projetos de pesquisa e extensão mantêm entre os participantes da Cátedra Gestão de Cidades o espírito universitário. As publicações refletem a preocupação em estudar, refletir e propor ações que tratem da res-publica e da vida das pessoas na urbs, sob o enfoque de políticas públicas integradas. As parcerias externas com universidades, órgãos públicos e privados têm ajudado na realização desses trabalhos”, cita professor Luiz Silvério.

Outra frente de ações são os Colóquios, realizados junto aos alunos no início de cada semestre letivo ancorados também sobre temas da atualidade. O conceito principal é dar a palavra aos alunos, cabendo aos professores apenas abrir e conduzir a discussão. No último Colóquio, em fevereiro deste ano e na 8ª edição, o tema foi (In)tolerância e (Con)vivência. O evento é realizado em parceria com o Núcleo de Formação Cidadã.

Integrada à Escola de Gestão e Direito, a Cátedra Gestão de Cidades atua sincronizada com a política institucional da Metodista trabalhando com ênfase a inserção regional, um dos três eixos de planejamento estratégico da universidade.

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