Projeto Aquarela celebra conquistas do primeiro semestre no evento Uma Tarde na Universidade
27/06/2017 16h50 - última modificação 28/06/2017 10h01
Recomeçar é um grande desafio e os participantes das oficinas do Programa Aquarela - Terceira Idade da Universidade Metodista de São Paulo têm a chance de recomeçar a cada semestre, iniciando atividades diferentes, conhecendo pessoas e saindo da zona de conforto.
A cada fim de semestre o encontro Uma Tarde na Universidade reúne os participantes para a celebração de suas conquistas e aprendizados. Na última segunda-feira (26), o evento contou com a participação dos membros das oficinas e familiares que vieram à Metodista.
Cláudia Cezar, coordenadora do Aquarela, deu início às atividades citando Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena. Se a alma não é pequena" e ressaltando a importância de falar palavras boas e trabalhar com carinho, gentileza, e atenção, práticas frequentes no dia a dia do Aquarela.
Música e Integração
"Eles fazem a oficina de violão e continuam no canto e tem sido um trabalho muito bonito", comenta a professora dos grupos Geni Ramalho. Assim foi também na apresentação final do semestre: os alunos se reuniram no palco para interpretar as canções "Aleluia", "Tocando em Frente", "Flor do Cafezal", "Pra não dizer que não falei das flores" e "O sanfoneiro só tocava isso".
O grupo de Cultivo da Espiritualidade também realizou uma apresentação musical, cantando "É preciso saber viver", com a participação de todos os presentes na reunião. A pastora Angela Ribeiro comentou que "Deus se agrada quando nós sabemos viver".
Teatro e Coragem
"Tem que ter coragem para fazer teatro, porque é preciso perder o medo. Essas pessoas que participaram das oficinas souberam lidar com o medo e o transformaram em ação. Quando o ator está no palco, ele está nu, tem que estar por inteiro e o trabalho é feito de dentro para fora", diz Nina Mancin, professora das oficinas de Exercícios Teatrais.
O grupo apresentou pequenos diálogos ao telefone e o Grupo de Teatro Aquarela gravou vídeos com textos de Osho e continua com as apresentações da peça "A revolta dos brinquedos" que tem sido requisitada por diversas escolas.
Mente e corpo em forma
Com quase dez estagiários voluntários, o grupo de iniciação à informática e as oficinas de aplicativos crescem e auxiliam os idosos a acessarem o mundo digital. Foi apresentado um vídeo com depoimentos dos alunos, contando como as oficinas ajudaram no dia a dia e como o relacionamento com os colegas é bom.
Mas os alunos não ficam só dentro da sala de aula, as atividades das oficinas Entre em Forma e Dança Criativa fazem os alunos encontrarem prazer no exercício físico. "Caminhar foi a palavra que trabalhamos neste semestre. Caminhar é sair de onde está, é ter coragem de se mover e seguir em frente", diz a professora Rose Maria, encerrando as atividades com danças em dupla e com a quadrilha.
Confira fotos do evento abaixo: