Efeito da separação materna sobre o comportamento depressivo e o desenvolvimento do tumor de Ehrlich em camundongos
Autora: Karolina Rosa Fernandes
Orientadora: Regina Keeb
O trabalho pretende avaliar na vida adulta o comportamento depressivo e o desenvolvimento do tumor de Ehrlich. Sabe-se que os fatores ambientais podem ser fundamentais no desenvolvimento e nas manifestações clínicas de distúrbios psíquicos como a depressão, um desses estresses é a interferência no contato mãe-filhote no período perinatal mimetizando uma negligência na infância. A negligência materna deflagra distúrbios comportamentais e cognitivos na vida adulta. Na pesquisa será utilizado o modelo de separação materna por 3h durante 10 dias para gerar o estresse perinatal. O estresse determina uma hiper reatividade do eixo HPA que modula a expressão de receptores para glicocorticoides. Para avaliar o estado depressivo do camundongo será realizado o teste de natação forçada e atividade em campo aberto. A associação do câncer com a depressão tem sido descrita em diversas neoplasias, o impacto do diagnóstico ou ainda a agressividade da terapêutica deixa os pacientes suscetíveis a depressão, que modificando a qualidade de vida do individuo gera reflexos na resposta imune e ainda no tratamento. Ao fim do experimento haverá a avaliação macro e microscopicamente do crescimento do tumor com analise histopatológica e quantificação da massa para relacionar o crescimento neoplásico e o comportamento com a separação maternal.