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Com fé, mas sem religião: Análise do trânsito religioso entre estudantes da UMESP que se declaram sem religião

O censo de 2000 (IBGE) e os resultados parciais de 2005 apontam para um crescimento considerável dos que se declaram “sem religião”. Se cruzados, os dados indicam que o perfil sócio-econômico dos “sem religião” é, majoritariamente, de classe média. São, em geral, adolescentes (entre 16 a 20 anos) e jovens (entre 21 a 30 anos), habitam em regiões metropolitanas, principalmente nos principais centros urbanos do país: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife. Segundo dados da pesquisa Perfil da Juventude Brasileira, 64% são do sexo masculino, enquanto 36% são do sexo feminino.

O crescimento deste grupo não aponta, necessariamente, para o crescimento do ateísmo, pois, ao se declarar “sem religião”, a pessoa afirma apresentar uma crença em um Deus, mas não sente necessidade de filiar-se a alguma religião. Logo, é possível constatar um declínio da religião como instituição. Hoje, este grupo está atrás apenas dos católicos e evangélicos, assim, torna-se necessário observar e caracterizar as práticas religiosas destas pessoas e como isto reflete e/ou se associa ao trânsito religioso e, até mesmo, à pluralidade religiosa.

Este trabalho visa analisar o fenômeno do trânsito religioso entre os que se declaram “sem religião“, ou seja, pessoas que possuem algum tipo de crença religiosa, mas, que não apresentam nenhum tipo de filiação religiosa institucional. Tendo como sujeitos de pesquisa os/as estudantes da UMESP.

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