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Escritório da Fapesp na Metodista já auxiliou 31 projetos de pesquisa

Em oito meses de funcionamento, o escritório ajudou os pesquisadores na elaboração de propostas, relatórios financeiros e consultas pontuais

28/04/2015 17h10 - última modificação 04/05/2015 14h15

Em agosto de 2014, o Escritório de Apoio à Pesquisa (EAP) foi inaugurado na Metodista com o objetivo de auxiliar os pesquisadores nos processos de preparação, submissão, acompanhamento e prestação de contas dos projetos contemplados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), mas o escritório também fornece apoio sobre editais de diversas agências de fomento, como Capes e CNPq, por exemplo.

Desde que iniciou suas atividades, 31 processos contaram com o auxílio do Escritório, sendo 10 apoios em andamento, nove em análise e sete em fase de organização de propostas para envio. Desde o ano 2000, em que a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa iniciou os registros sobre esses apoios, o ano de 2014 representa 14% do total de apoios aprovados por agências para a Metodista. Todos os apoios recebidos em 2014 contaram com auxílio do EAP, seja na elaboração de propostas, relatórios financeiros ou consultas pontuais.

 

Projetos

O setor energético cresce continuamente no Brasil e é considerado estratégico para o desenvolvimento do País. Por isso, a indústria de energia se configura como prioridade para o Governo, em especial, para a região do ABC, em função da própria localização geográfica.

Apesar desse potencial crescimento, existem desafios que precisam ser enfrentados como, por exemplo, a deficiência de profissionais especializados e o cenário pouco promissor de institutos de qualificação profissional voltados para o setor energético.

A partir desse cenário, o projeto do pesquisador Luciano Venelli Costa, diretor da Faculdade de Administração e Economia (FAE) da Metodista, propõe criar um conjunto de indicadores de oferta de profissionais por níveis de competências para a indústria de energia na região do Grande ABC, com base nos modelos de competências adotados por duas empresas de energia: Petrobras e Braskem.

Os resultados serão publicados em um site, para subsidiar decisões de profissionais, empresas, institutos de formação e pesquisadores.

Já o projeto “O imaginário do Além-Mundo na apocalíptica e na literatura Visionária medieval: itinerários de recepção”, do pesquisador Paulo Augusto de Souza Nogueira, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, busca nos temas e enredos da literatura alegórica cristã e da literatura latino-americana, paralelos sobre o “além-mundo” que se mostrem quadros apropriados para falar também sobre o presente e suas tensões sociais e ambiguidades.

Outro trabalho, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde, tomou como base o fato de que nas últimas três décadas no Brasil, devido ao crescente registro no aumento das taxas de mortes por causas externas (em especial devido aos homicídios e acidentes), a violência tem se configurado como um dos principais problemas de saúde pública. A grande maioria dos pesquisadores concorda sobre quais são os grupos populacionais mais vulneráveis à violência: crianças e jovens com até 24 anos, idosos, mulheres e pessoas com transtornos mentais e deficiências.

Considerando especificamente a violência contra mulheres na faixa etária dos 15 aos 44 anos, são estimados índices de mortalidade superiores aos do câncer, da malária, dos acidentes de trânsito e da guerra. A partir desses dados, o projeto “Fatores de neuroticismo e Função Executiva em mulheres vítimas de violência doméstica”, do pesquisador Antonio de Pádua Serafim, professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde da Metodista, pretende investigar a possível relação entre os fatores personalidade e desempenho cognitivo em dois grupos distintos: um composto por mulheres vítimas de violência doméstica e o outro por mulheres sem histórico desse tipo de violência.

Para obter o apoio do Escritório, o pesquisador precisa ter título de doutor e vínculo formal com a Universidade Metodista de São Paulo. As orientações são agendadas por telefone ou e-mail.

 


Horário de atendimento do Escritório de Apoio à Pesquisa:

Segunda e quarta-feira

Das 09h às 12h e das 13h30 às 17h30

Das 17h30 às 19h45 (mediante agendamento)

 

Terça, quinta e sexta-feira

Das 09h às 12h e das 13h30 às 17h30


Telefone: (11) 4366-5064.

E-mail: eap@metodista.br

Endereço: Universidade Metodista de São Paulo, Edifício Capa - 4º andar, sala 403. Rua do Sacramento, 230, Rudge Ramos, São Bernardo do Campo, SP.

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