Docentes discutem alternativas de incentivo à pesquisa diante da recessão
14/02/2019 14h40 - última modificação 21/02/2019 13h46
A queda no repasse de verbas para agências de fomento à pesquisa no Brasil causa momentos de incertezas e leva pesquisadores em todo o País a pensar em alternativas para garantir o desenvolvimento da ciência. Foi com esse objetivo que docentes da Universidade Metodista de São Paulo se reuniram na última quarta-feira (13 de fevereiro) para o Seminário de Incentivo ao Fomento à Pesquisa.
“É um desafio, mas queremos ter um diálogo, ter essa troca de informações entre os programas de Pós-Graduação para buscar soluções. As agências de fomento devem minguar cada vez mais, por isso a criatividade é importante”, disse a professora Adriana Barroso, diretora de Pós-Graduação e Pesquisa da UMESP.
Capital humano
O reitor Paulo Borges Campos Júnior reforçou a necessidade de união entre professores para buscar soluções: “Temos uma universidade rica em capital humano e temos que aproveitar essa experiência rica de quem está aqui”.
Além de corpo docente experiente, a Metodista conta com o Escritório de Apoio à Pesquisa (EAP), que auxilia os pesquisadores na busca de fomento, verificação e abertura de editais. De 2014 a 2018, 15 projetos foram aprovados e concluídos por meio do EAP, segundo a representante do escritório, Andreia da Luz Catto.
Os professores Paulo Nogueira e Helmut Renders, da Pós-Graduação em Ciências da Religião, Miria Benincasa Gomes, Alexandre Cappellozza e Antonio de Pádua Serafim, da Pós-Graduação em Psicologia da Saúde, compartilharam um pouco das experiências com fomento e abordaram maneiras de deixar os projetos mais atrativos às agências, além de possibilidades como parcerias com outras universidades e incentivos de empresas.