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Escola de Engenharias e TI terá grupo de estudos de Inteligência Artificial no próximo ano

Parceria fechada com a Intel também vai permitir uso de materiais de IA da empresa

06/11/2017 14h15 - última modificação 06/11/2017 14h13

Diego Menescal, da Intel, em workshop sobre IA no Congresso Metodista 2017

A Escola de Engenharias, Tecnologia e Informação vai lançar no próximo ano letivo grupo de estudos sobre Inteligência Artificial (IA) formado por professores que fizeram pós-graduações nessa área. O grupo será aberto aos alunos com reuniões semanais já a partir do 1º semestre de 2018 e reforça a busca constante da Universidade Metodista de São Paulo por atualização da grade de ensino.

O novo grupo, que se somará a outros 13 em atividade hoje na EETI, vai estudar e propor projetos em torno de uma temática que há muito deixou de ser ficção científica e passou a integrar a rotina do mundo contemporâneo – desde games de computador, robôs que executam tarefas domésticas, carros autônomos e sites de busca até, mais recentemente, celulares que fazem reconhecimento facial por meio de IA.

A área de Inteligência Artificial acaba de ganhar, inclusive, importante reforço na Metodista por meio de parceria com a Intel Corporation que prevê o uso por alunos e professores das ferramentas de IA da empresa que estão disponíveis na nuvem. “Também permite a utilização pelos professores da Metodista de materiais didáticos sobre Inteligência Artificial que foram desenvolvidos pela Intel”, acrescenta o professor Marcelo Modolo, coordenador do curso de Sistemas de Informação presencial e EAD.

Workshop sobre IA

Na noite de 27 de outubro passado, durante o Congresso Metodista, a Escola de Engenharias e TI trouxe Diego Menescal, da Intel, para conduzir workshop sobre IA. Diego falou sobre como a Ciência de Dados tornou-se área grandemente demandada nesta Era de máquinas inteligentes, abrindo um mercado infinito de possibilidades profissionais devido à imensa quantidade de dados disponíveis. Ele citou que até 2020 a receita desse tipo de aplicação vai passar de US$ 1 trilhão e que há grande gap de oportunidades a serem exploradas. Professor Modolo cita que grandes empresas de tecnologia como Microsoft, Google, IBM investem nessa área.

O executivo da Intel apontou que, apesar de rede neural ser um progresso da década de 1960 e deep learning ter expandido nos anos 1980, agora é possível derivar com esses modelos mais facilmente. Machine learning, um termo que se popularizou, é todo aprendizado automático que é feito por um sistema computacional a partir da análise de um conjunto de dados. Deep learning também tornou-se termo de moda atualmente porque se baseia justamente em um paradigma de Inteligência Artificial antigo e consolidado, que são as redes neurais. Mas, devido à capacidade computacional atual, o deep learning consegue construir redes neurais com muitas camadas que conseguem “aprender” a partir de uma grande quantidade de dados. Ou seja, a máquina aprendendo sozinha, em vez de por meio de comandos criados pelo homem.

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