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Alunos em empresas ao redor do mundo são uma das marcas dos 25 anos da Escola de Engenharias

Evento comemorativo à data, em 25 de outubro, trouxe depoimentos pessoais e em vídeo de alguns dos quase 5 mil formados

31/10/2017 16h35 - última modificação 01/11/2017 12h05

Diretor Carlos Santi: pais, tios e filhos estudaram na Metodista

Ex-alunos posicionados nas maiores multinacionais pelo mundo, além de bem colocados em empresas brasileiras, dão uma dimensão de onde andam e como foram formados os quase 5 mil estudantes que passaram pela Escola de Engenharias, Tecnologia e Informação da Universidade Metodista de São Paulo em 25 anos de criação. Encontro comemorativo à data foi realizado em 25 de outubro passado em um Salão Nobre lotado de professores, estudantes e funcionários e repleto de histórias inspiradoras.

Priscila Bolchi e Adriana Bronzatti, ex-alunas de Engenharia Ambiental e de Engenharia da Computação, respectivamente, deram depoimentos de como chegaram às posições atuais de manager na Lara Ambiental e engenheira sênior na General Motors. Também prestigiaram a celebração Vlademir Bin e Felipe Simões Quartero, ambos formados em Ciências da Computação. Vlademir empreendeu na área de negócios pela internet e Felipe descobriu seu talento também pela área de humanas, sendo hoje escritor e palestrante.

“Famílias inteiras estudaram conosco, pais, tios e agora os filhos, o que nos dá uma responsabilidade muito grande. Por isso não descuidamos de novidades incorporadas ao ensino, tendo hoje cursos a distância, assim como enfatizamos a qualidade de toda a equipe. Afinal, nosso trabalho se perpetua na vida dos alunos em formação e após formados”, destacou o diretor da EETI, professor Carlos Eduardo Santi, que apresentou linha do tempo das principais conquistas da escola e seus dirigentes, desde quando iniciou como Faculdade de Ciências Exatas com três cursos, tendo à frente os professores Dorival Rodrigues Beulke, Jacob Daghlian e Miguel de Abreu Rocha.

A Metodista deve ao curso de Engenharia da Computação seu salto tecnológico em método de ensino, com a implantação de salas multimídias a partir de então. Outros pontos altos da EETI foram a Olimpíada Nacional da Matemática, que coordena regional e localmente, além de despertar a consciência entre alunos com o meio ambiente por meio da implantação do Centro de Sustentabilidade.

“Ninguém completa 25 anos sem qualidade, sem acreditar na mudança. Num momento desestabilizador no País, quando a inflação andava na casa dos 2.500% e o presidente Itamar Franco assumia após um impeachment, alguém teve coragem e ousadia para criar nossa Faculdade de Exatas. E são esses valores, de compromisso com Deus e com uma educação transformadora, que movem a Metodista”, afirmou o reitor Paulo Borges Campos Jr.

Da nota zero ao empreendedorismo

Adriana Bronzatti, hoje na GM, saiu da Metodista já efetivada na Mercedes Benz, onde estagiou. Passou numa seleção interna da montadora alemã porque um dos professores a ajudou à época a revisar toda a matéria de eletrônica que cairia no teste. “Não devemos desistir. As conquistas vêm. Quando tirei zero em uma prova na Metodista porque errei as casas decimais ou quando passei três meses ligando para o RH da GM atrás de uma vaga, temos que ter humildade, paciência e ir se lapidando na carreira”, falou Adriana, ao destacar a necessidade de buscar não só a excelência técnica, mas também como ser humano. “A parte comportamental faz muita diferença em ambientes de equipe”, disse.

Vlademir Bin empreendeu em plataformas web como conquestOne, notify e limpezaNet, abriu e fechou negócios, apostou e perdeu marcas, mas também deixou como mensagem a perseverança. Reconhecer erros, reinventar-se, assumir riscos, respeitar o próximo e ter disciplina no mundo corporativo foram algumas das suas recomendações. “São detalhes básicos que formam seu caráter e seu futuro”, disse à plateia de alunos. Lembrou que foi pessoalmente ao RH da Pirelli pedir para que conferissem seu currículo (e conquistou a vaga), assim como em outra empresa, ainda novato, foi escolhido para viajar aos EUA porque era o único com passaporte e visto em dia. Só não embarcou porque era setembro de 2001, dos atentados em Nova York e Washington.

Já Priscila Bolchi, cuja primeira formação foi economia, enveredou pela área de engenharia ambiental devido ao entusiasmo pelos estudos. Fez várias pós-graduações e especializações, atuou como educadora e consultora ambiental e chegou à Metodista já à frente da Lara em Mauá, que atua com aterros sanitários. Hoje engenheira, Priscila é responsável também por empreendimentos em Pouso Alegre (MG) e Brasília e um aterro na Índia. “Estamos levando para Mauá o projeto de geração de energia a partir do biogás que São Bernardo não levou adiante, um negócio avaliado em R$ 900 milhões. A gente tem que correr atrás das oportunidades”, anunciou.

A cadeira de rodas e os tubos de oxigênio que lhe dão vida fornecem também muita disposição a Felipe Quartero, que disse ter na Metodista sua segunda família pelo acolhimento que recebeu. Hoje poeta, escritor e palestrante, Felipe afirma que não foi equivocado ter feito o curso de Ciências da Computação pelo qual iniciou a vida profissional como programador. “Se voltasse 17 anos e tivesse que escolher, não escolheria diferente. Conheci ótimas pessoas e professores, que se tornaram meus amigos e me inspiraram a ser o que sou hoje”, sublinhou.

Vídeo com quase uma dezena de ex-alunos foi exibido com depoimentos vindos da Alemanha, Irlanda, Inglaterra e várias parte dos Estados Unidos.

Veja imagens da cerimônia de 25 anos da EETI.  

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