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Diferentes linguagens e reações marcam a I Semana de Arte na Praça

08/08/2011

08/08/2011 12h10 - última modificação 08/08/2011 16h16

Sinapses, escultura do artista Elton Hipólito. Foto: Lara Molinari

Diversas linguagens, como grafite, escultura e pintura, marcaram a I Semana de Arte na Praça, promovida pelo Núcleo de Arte e Cultura (NAC) da Metodista. Entre os dias 01 e 04, os visitantes puderam acompanhar um grupo de artistas da região do ABC que esteve no Campus Rudge Ramos produzindo os trabalhos que compõem a mostra. E, na sexta-feira, durante o intervalo do período da noite, ainda viram um show de MPB, com Edinaldo Júlio, do NAC.

 A proposta de levar arte para a Praça Central do Campus Rudge Ramos deu certo. Essa é a avaliação de Juliana Costa, uma das organizadoras do evento. “Normalmente fazemos esse tipo de trabalho no hall da Biblioteca Central, mas dessa vez quisemos ‘sair do comum’. Foi interessante observar as diferentes reações. Mesmo quem não gostava, parava para ver”, afirmou.

Este foi o caso de Cleiton Barbosa Bezerra, que está no 4º semestre do curso de Direito. “Achei meio estranho, mas curioso também. Não sou muito voltado à arte. Depende da formação ao longo da vida e é uma opinião muito pessoal. Mas sei que, como cultura, é muito importante.” Ainda assim, diz que gostou de um dos trabalhos, o do artista Kadu Rocha. Isso porque o amigo Márcio Soares Pereira o levou até lá para ver. Trata-se de desenhos de folhas feitos numa placa de acrílico transparente cujas sombras se projetam no fundo branco. A imagem se completa a partir das folhas das árvores que caem ali e passam a fazer parte do conjunto.

Márcio, ao contrário, conta que gosta muito de arte e entende que “é a busca da imaginação. Eles retratam a essência e nos fazem pensar.”

Já para Renata Guerreiro e Vera Lúcia Lopes, ambas do 4º semestre de Farmácia, foi uma iniciativa interessante, que “trouxe vida para a praça.”

 

Desafio para os artistas

Os artistas Lisa Mangussi e Kadu Rocha comentam que essa foi uma experiência diferente e que trouxe desafios. Essa foi a primeira vez que Lisa trabalhou ao ar livre e não imaginava que isso seria possível, pois os materiais que utiliza são tecidos, bordados e crochês.

Embora Kadu já tenha trabalhado num local inusitado – em um cemitério -, desenvolver algo na Praça não foi fácil. “Passei mais tempo pensando do que fazendo os desenhos. Estou acostumado a trabalhar dentro de um museu, num lugar branco, onde posso criar a partir do nada. Aqui eu dependia do local. Precisava entendê-lo primeiro para fazer algo que ‘conversasse’ com a praça.” 

Isabella Faza, do Setor de Brindes Institucionais, conta que precisava trazer algum objeto de casa. “Tinha que ser algo que lembrasse ‘a gente’. Mexendo em casa, numa caixa de sapatos, encontrei o par de tênis”. Com o título “Vai e Volta”, seu trabalho compõe a obra “Jardim de Memórias”.

As obras ficarão expostas até a próxima sexta-feira, 12 de agosto e, na quarta, dia 10, a artista Sueli de Moraes estará novamente presente, a partir das 20h, pintando retratos.

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