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Alunos de Pedagogia fazem apresentação na Mostra de Arte Inclusiva de 2019

Pelo 11º ano, MAI promove integração cultural e artística de pessoas com deficiência

20/09/2019 10h15 - última modificação 23/09/2019 15h53

Alunos do 6º período de Pedagogia apresentam-se na MAI

Sempre presentes na plateia, alunos de Pedagogia desta vez subiram ao palco na edição 2019 da Mostra de Arte Inclusiva, promovida há 11 anos pelo Núcleo de Arte e Cultura (NAC). Dentro do espírito de destacar e integrar pessoas com deficiência, cerca de 70 estudantes do 6º período presencial realizaram apresentação que uniu música e interpretação falando do valor da inclusão.

“É importante que os futuros professores trabalhem desde já a educação inclusiva. Foi também uma forma de homenagear todos os artistas que estão aqui mostrando que limitações físicas não são barreira”, destacou professora Maria Inês Breccio, que dirigiu a apresentação de “Inclusive Nós” dos futuros pedagogos.

A Mostra de Arte Inclusiva celebra o 21 de setembro, Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Como destacou a coordenadora do NAC, Cláudia Cezar, ainda há longa caminhada no envolvimento dos brasileiros “normais” com a causa dos 45 milhões de compatriotas que possuem algum tipo de deficiência. Mas ela apontou que espaços vão se abrindo para expor e informar sobre o tema, citando como exemplo a MAI da Universidade Metodista de São Paulo.

Ser diferente é normal

“A arte é a ponte que promove encontros e possibilidades. Queremos dizer que ser diferente é normal. O que não é normal é não respeitar as diferenças”, falou na abertura do evento, na noite de 18 de setembro, que reuniu vários grupos artísticos integrados por pessoas com deficiência e que se apresentaram com danças, música, teatro e artes plásticas. A mostra foi conduzida pelo deficiente visual Enock Oliveira, formado pela Escola de Teologia da Metodista. Também contou com o reconhecido Gonçalo Borges, membro da Associação dos Artistas de Boca e Pés.

O diretor de Graduação da Umesp, professor Sérgio Tavares, disse que a universidade é o melhor ambiente para promover inclusão, sobretudo no caso da Metodista, uma escola confessional. “Temos firme compromisso com expressões de arte e cultura que incluem”, afirmou, após palavra da agente pastoral Rosane Silva de Oliveira, que elogiou a perseverança daqueles que não se intimidam com alguma limitação física.

 

Acompanhe as imagens do evento.

 

Veja como foi a programação, inaugurada pelo Madrigal Umesp com o cântico “Ser diferente é normal”:

• Gonçalo Borges
Artista da Associação dos Artistas de Boca e Pés desde 1970, pinta com a boca e os pés utilizando técnicas de aquarela, guache, acrílica e óleo. Formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, Faculdade Belas Artes de São Paulo e Faculdades Marcelo Tupinambá, tem pós-graduação em Artes Plásticas.

• Joyce Nunes
Aluna da professora Luciana Rossi, estuda dança há 20 anos nas modalidades clássica, forró, cigana e do ventre.

• Cia Teatral Olhos de Dentro
Projeto desenvolvido há mais de 15 anos pela atriz e diretora Nina Mancin, visa a inclusão de pessoas com deficiência no teatro.

• Setor de Produtos Artesanais
O SPA produz artigos com reaproveitamento de materiais da própria Umesp. É formado por pessoas com deficiência intelectual de diversos níveis, que se desenvolvem profissionalmente por meio do trabalho manual e também da oficina de teatro.

• Madrigal UMESP
Grupo coral da Universidade Metodista de São Paulo com regência do maestro Fábio Henrique Pereira da Silva.

• Grupo de Teatro Sintonia
Nasceu em 2010 com objetivo de proporcionar o envolvimento dos funcionários do Setor de Produtos Artesanais a linguagem artística. O grupo é dirigido pela atriz Nina Mancin, arte-educadora do NAC.

• Inclusive Nós
Intervenção artística de alunos e alunas do 6º período do curso de Pedagogia presencial, sob direção da prof. Maria Inês Breccio, prof. Marjô.

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