Inovação na Metodista
Em 2020, o Instituto Metodista de Ensino Superior (IMS), mantenedora da Universidade Metodista de São Paulo, completa 50 anos. Não bastasse esta marca histórica, a Metodista somará, daqui a cinco anos, 100 mil alunos formados. São motivos para muita comemoração. Mas, além disso, será o momento perfeito para uma reflexão sobre todas as nossas conquistas e pensarmos em uma reinvenção.
Para tanto, estamos convidando todos os alunos (atuais ou já formados), familiares, professores, funcionários e a comunidade em geral para um desafio: construirmos juntos nosso futuro. É hora de inovar.
O Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Metodista de São Paulo assume quatro eixos fundamentais e indissociáveis para orientação das atividades político-pedagógicas ao longo do quinquênio 2013-2017, a saber:
1. O bem comum;
2. A regionalização e internacionalização;
3. A educação com qualidade, e;
4. A inovação.
Orientada por esses eixos, a Universidade busca participar efetivamente na formação de pessoas, exercendo poder de influência e contribuindo na melhoria da qualidade de vida, baseada em conhecimento e valores éticos.
Entende-se que a educação com qualidade atua também na perspectiva da religação dos saberes e de uma abordagem pedagógica multi e interdisciplinar, fomentando práticas pedagógicas flexíveis, inovadoras e criativas a partir de matrizes curriculares modulares.
Inovar nas práticas pedagógicas e de pesquisa, no entanto, não significa simplesmente aderir a modismos tecnológicos ou adotar um discurso que vai ao encontro do senso comum das práticas econômicas atuais. O ato de inovar, lato sensu, pode ser definido como a ação de realizar processos, oferecer serviços ou desenvolver produtos de maneira nova. O novo, por si só, não possui valor social intrínseco. Na essência de tal moldura, nutre-se a seguinte reflexão: Para quem, por que e como se inova?
O conceito de inovação é relativo ao ambiente social em que se insere, podendo ser de caráter incremental, aperfeiçoando produtos ou processos existentes, ou de caráter disruptivo, criando novas referências em seu contexto. O desenvolvimento de uma universidade fértil para a inovação exige dinâmicas pedagógicas que valorizem os sujeitos do processo, priorizando práticas comunicativas intensas, interna e externamente à Universidade, condições para o desenvolvimento da criatividade da comunidade acadêmica, coragem para assumir riscos e, por último, disciplina de pesquisa e estratégias de difusão dos novos produtos, processos ou serviços.
Inovar pressupõe não apenas criatividade, mas também competência de gestão e vocação para o empreender. A capacidade de estabelecer novas organizações com fins sociais, industriais ou comerciais, emerge como traço fundamental do mundo do trabalho atual. Esse esforço, entretanto, deve ser orientado por princípios éticos em busca do bem comum de processos inclusivos integrais.
Em 02/10/2014, foi formado o grupo de trabalho Metodista 2020, formado por professores e pesquisadores da Universidade, responsável fomentar a discussão na comunidade acadêmica sobre as futuras estratégias pedagógicas e infraestrutura da Universidade Metodista de São Paulo e sistematizar as propostas em um plano de ação e investimentos de curto, médio e longo prazos para a avaliação e encaminhamentos da Reitoria.
O GT Metodista 2020 é formado por:
Prof. Dr. Fábio Botelho Josgrilberg (coordenador)
Prof'. Vera Lúcia Gouvêa Stivaletti (vice-coordenadora)
Prof. Paulo Sérgio Sampaio (gerente de projeto)
Prof. Andre Luis Pelarin
Prof. Dr. Kleber Nogueira Carrilho
Prof'. Dra Lucia Pintor Santiso Villas Boas
Prof. Dr. Luciano Sathler Rosa Guimarães
Prof. Dr. Luis Coelho dos Santos
Prof'. Dra Rosemeire Aparecida Bom Pessoni