Questão 6

Questão 6

“A Pepsi superou a Coca-Cola em vendas porque a imagem de Jair Bolsonaro passará a estampar as latinhas de refrigerante da marca. A “notícia”, publicada em 4 de dezembro no site News Atual, foi replicada em cinco páginas do Facebook com um total de 1,8 milhão de seguidores. Em poucos dias, ela teve mais de 20 000 curtidas e um número considerável de compartilhamentos. Era, obviamente, falsa — uma genuína “fake news”. Mas, como se vê, muita gente não só acreditou como passou a mentira adiante para depois, pelo menos em alguns casos, morrer de vergonha. Pesquisa exclusiva feita a pedido de VEJA pela consultoria Ideia Big Data, com 2 004 pessoas ouvidas por telefone entre 9 e 10 de janeiro, mostra que 83% dos entrevistados temem compartilhar notícias falsas em suas redes sociais e grupos de WhatsApp.

O levantamento, feito em 37 cidades das cinco regiões do país, mostra ainda que o cuidado em confirmar a veracidade das informações varia de acordo com a renda e a idade dos entrevistados. Nas classes mais altas, A e B, 52% e 46% afirmaram checar (muito ou sempre) se as notícias que divulgam nas suas redes são reais. Esse porcentual cai drasticamente, para 24% e 13%, nas classes D e E. Considerando-se o total dos entrevistados, sem levar em conta níveis de renda específicos, 63% das pessoas ouvidas afirmaram não se preocupar em checar a veracidade das notícias antes de compartilhá-las, ainda que a esmagadora maioria tenha receio de cair no conto do vigário. Por fim, o estudo mostrou que 45% dos brasileiros nunca ouviram falar em “fake news” — o que, evidentemente, não significa que não as tenham consumido.” (texto extraído: BERGAMASCO, Daniel et al. A ameaça das “fake news”.

Revista Veja. São Paulo, 06 fevereiro 2018. Seção Brasil, Comunicação. Disponível em: https://veja.abril.com.br/revista-veja/a-ameaca-das-fake-news. Acesso em 04 março 2018).

O texto acima foi extraído de um artigo da revista Veja que faz um levantamento sobre o conhecimento da população brasileira sobre as notícias falsas que circulam na internet. Acerca destas “fake news” são feitas as seguintes afirmações:

I) A população brasileira não está preocupada com a propagação de notícias falsas principalmente neste ano que haverá eleição presidencial.
II) Um dos grupos propagadores de “fake news” identificados são militantes empenhados em atacar a reputação dos adversários políticos de seus candidatos e empresas.
III) As notícias falsas se restringem à vida de celebridades como artistas de televisão e jogadores de futebol.
IV) Uma das maneiras de evitar a propagação de “fake news” é verificar a credibilidade da fonte, como por exemplo, checar se a noticia que está sendo compartilhada em redes sociais também foram publicadas em veículos da imprensa profissional.