Ética, Democracia e Cidadania

Questão 1

Sobre a televisão, considere a tirinha e o texto a seguir.

 

 

 

A televisão é este contínuo de imagens, em que o telejornal se confunde com o anúncio de pasta de dentes, que é semelhante à novela, que se mistura com a transmissão de futebol. Os programas mal se distinguem uns dos outros. O espetáculo consiste na própria sequência, cada vez mais vertiginosa, de imagens.

PEIXOTO, N. B. As imagens de TV têm tempo? In: NOVAES. A Rede Imaginária: televisão e democracia. São Paulo: Companhia das letras, 1991 (adaptado).

Com base nos textos 1 e 2, é correto afirmar que o tempo de recepção típico da televisão como veículo de comunicação estimula à

É correto o que se afirma em  





Questão 2 

Assista no link a reflexão do historiador Leandro Karnall, professor da Unicamp, sobre democracia: https://www.youtube.com/watch?v=d_p5-9Il8C8

 

I) A presença de eleições é garantia de que um regime é realmente democrático
II) Os países apresentam diferentes graus de desenvolvimento da democracia.
III) Os países democráticos só consolidam o sistema por meio da implantação da democracia direta, que envolve a convocação de plebiscitos para a população decidir sobre as questões de alta relevância social.

É correto o que se afirma em:  





Questão 3

Senso crítico é arma para combater 'fake news'
A educação virtual é uma arma importante para detectar informações falsas no noticiário, segundo especialistas. Essa “alfabetização” deve contar com esforços de vários setores da sociedade, para evitar que as chamadas fake news tumultuem o debate público, como ocorreu na corrida eleitoral americana e na votação pela saída do Reino Unido da União Européia.

“Tem de vir da grande imprensa, do professor, da família, de todos os lados”, diz a diretora da Agência Lupa, Cristina Tardáguila, que realiza checagem de informações do noticiário brasileiro. “Até porque não há nenhum sinal de que a produção de notícias falsas vai diminuir.” Para ela, o entendimento sobre como o noticiário é produzido deve ser uma prioridade no combate às fake news.

A dificuldade de identificar notícias falsas afeta até países com melhores índices de escolaridade. Uma pesquisa da Universidade de Stanford apontou, em julho deste ano, que estudantes americanos tiveram problema para checar a credibilidade das informações divulgadas na internet. Dentre 7.804 alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, 40% não conseguiram detectar fake news.

Especialistas destacam a importância da criação de políticas públicas com foco na análise crítica da mídia. Pois, dificilmente conseguiremos uma mudança cultural sem passar pela educação de massa da sociedade. O público desconhece os meios pelos quais pode ser manipulado na internet.

Disponível em http://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-construcao/materia/senso-critico-e-arma-para-combater-fake-news. Acesso em 23 de agosto de 2018, (adaptado).

Percebe-se no texto acima, a necessidade de detectar e combater as fake news. Para tanto, é importante observar alguns cuidados simples que podem ajudar a mudar esse cenário.

Identifique as afirmativas que poderão auxiliá-lo a identificar uma notícia falsa:

I. Identifique a fonte, clique fora da história para investigar o site, sua missão e contato.
II. Verifique o autor, faça uma breve pesquisa sobre o autor, para verificar se é confiável e se é ele mesmo.
III. Verifique a data, repostar notícias antigas não significa que sejam relevantes atualmente.
IV. Fique atento com os preconceitos, avalie se seus valores próprios e crenças podem afetar seu julgamento.
V. Não leia só o titulo, Títulos chamam a atenção para obter cliques, leia a história completa
VI. Quais são as fontes de apoio? Clique nos links. Verifique se a informação oferece apoio à história
VII. Verifique se não é apenas uma Piada de mau gosto. Caso seja muito estranho, pode ser uma sátira. Pesquise sobre o site e o autor

Identifique as afirmativas que poderão auxiliá-lo a identificar uma notícia falsa:  





Questão 4

“Em pleno século XXI, ser cidadão significa ter os direitos civis respeitados; participar do exercício do poder político; usufruir de um modo de vida digno (da riqueza produzida socialmente) e ter acesso ao conhecimento, mas também comunicar-se através dos meios tecnológicos que a humanidade desenvolveu e colocou a serviço de todos”.

Fonte: PERUZZO, C. M.K. Ética, Liberdade de Imprensa, democracia e cidadania. Intercom – Revista Brasileira de Ciências da Comunicação; v. 25, nº 2. São Paulo. p. 71-87. 2002.

A respeito dessa temática, avalie as afirmações a seguir:

I) A palavra “ética”, do grego “ethos”, designa o caráter cultural e social de uma sociedade. Define a “maneira de ser”, o “espírito de uma época” ou o “espírito de um povo”.
II) Costuma-se falar de várias éticas, como a dos jornalistas, dos médicos, das relações públicas etc., mas que de fato são regras ou normas de conduta, que advêm dos princípios éticos e formam a deontologia. A palavra deontologia, do grego “déontos”, significa “necessidade” ou “o que deve ser” e se constitui em parâmetros morais e éticos expressos em formas de princípios formais e normas jurídicas.
III) Cidadania se relaciona à questão da nacionalidade, direito de pertencer a uma nação. Possui ainda o sentido do direito à proteção legal, à igualdade perante a lei, à liberdade individual, de ir e vir, de votar e ser votado, de propriedade, de expressar livremente idéias, convicções, crenças etc.

Está correto o que se afirma em:  





Questão 5

Leia o texto abaixo e identifique o conceito central discutido nele.

(...) [o] fenômeno que ocorre quando pessoas, povos ou nações reconhecem apenas a si mesmos como corretos e superiores, que é o que ocorre hoje em grande parte do mundo dito civilizado, como na Europa e nos Estados Unidos. (...) [este fenômeno] tem provocado imensos conflitos sociais mundo afora, colocando em evidência a xenofobia e o racismo. (...) Por isso, a antropologia criou também um outro termo muito humano, democrático e necessário: a alteridade, termo que vem do latim alter, que significa "outro". A alteridade ou outridade, é o exercício de reconhecer o outro em sua diferença, sem que isso implique julgamento de valor. Na sociedade do conhecimento e da informação, não basta somente conhecer, é preciso também sentir, pois como disse o grande cineasta Charles Chaplin, não somos máquinas, somos pessoas. (Erivan Augusto Santana).

O conceito central discutido neste texto é:  





Questão 6

“A Pepsi superou a Coca-Cola em vendas porque a imagem de Jair Bolsonaro passará a estampar as latinhas de refrigerante da marca. A “notícia”, publicada em 4 de dezembro no site News Atual, foi replicada em cinco páginas do Facebook com um total de 1,8 milhão de seguidores. Em poucos dias, ela teve mais de 20 000 curtidas e um número considerável de compartilhamentos. Era, obviamente, falsa — uma genuína “fake news”. Mas, como se vê, muita gente não só acreditou como passou a mentira adiante para depois, pelo menos em alguns casos, morrer de vergonha. Pesquisa exclusiva feita a pedido de VEJA pela consultoria Ideia Big Data, com 2 004 pessoas ouvidas por telefone entre 9 e 10 de janeiro, mostra que 83% dos entrevistados temem compartilhar notícias falsas em suas redes sociais e grupos de WhatsApp.

O levantamento, feito em 37 cidades das cinco regiões do país, mostra ainda que o cuidado em confirmar a veracidade das informações varia de acordo com a renda e a idade dos entrevistados. Nas classes mais altas, A e B, 52% e 46% afirmaram checar (muito ou sempre) se as notícias que divulgam nas suas redes são reais. Esse porcentual cai drasticamente, para 24% e 13%, nas classes D e E. Considerando-se o total dos entrevistados, sem levar em conta níveis de renda específicos, 63% das pessoas ouvidas afirmaram não se preocupar em checar a veracidade das notícias antes de compartilhá-las, ainda que a esmagadora maioria tenha receio de cair no conto do vigário. Por fim, o estudo mostrou que 45% dos brasileiros nunca ouviram falar em “fake news” — o que, evidentemente, não significa que não as tenham consumido.” (texto extraído: BERGAMASCO, Daniel et al. A ameaça das “fake news”.

Revista Veja. São Paulo, 06 fevereiro 2018. Seção Brasil, Comunicação. Disponível em: https://veja.abril.com.br/revista-veja/a-ameaca-das-fake-news. Acesso em 04 março 2018).

O texto acima foi extraído de um artigo da revista Veja que faz um levantamento sobre o conhecimento da população brasileira sobre as notícias falsas que circulam na internet. Acerca destas “fake news” são feitas as seguintes afirmações:

I) A população brasileira não está preocupada com a propagação de notícias falsas principalmente neste ano que haverá eleição presidencial.
II) Um dos grupos propagadores de “fake news” identificados são militantes empenhados em atacar a reputação dos adversários políticos de seus candidatos e empresas.
III) As notícias falsas se restringem à vida de celebridades como artistas de televisão e jogadores de futebol.
IV) Uma das maneiras de evitar a propagação de “fake news” é verificar a credibilidade da fonte, como por exemplo, checar se a noticia que está sendo compartilhada em redes sociais também foram publicadas em veículos da imprensa profissional.

Estão CORRETAS somente as afirmativas: