Questão 2

Questão 2

As tecnologias sempre existiram, mesmo que não reconhecidas por essa nomenclatura. Elas são as ferramentas que usamos para solucionar, da melhor forma, questões as quais levariam, talvez, muito tempo para resolvê-las, tornando mais prático e confortável o processo de excussão das nossas atividades diárias. As novas tecnologias estão em todo e qualquer lugar, seja em fábricas ou nas demais empresas dos mais diversos segmentos, não ficando de fora, é claro, o setor educacional e, influenciando no processo de ensino-aprendizagem. Sabemos que essas ferramentas vêm a facilitar a forma do trabalho dentro e fora das escolas, o que não quer dizer que essa facilidade seja vista por todos com bons olhos, pois, há uma grande quantidade de profissionais da educação, principalmente professores, que não aceitam as novas tecnológicas como instrumento transformador na sua prática pedagógica. Essa rejeição muitas vezes se dá devido à falta de conhecimento, por parte desses, sobre a forma como utilizá-las para adquirir praticidade no processo de ensino aprendizagem. Se as novas tecnologias educacionais não são usadas torna cada vez mais difícil o processo de inclusão digital tão discutido e esperado. O que não quer dizer que o uso desordenado dessas tecnologias será bem aproveitado, pois o que importa é saber usar-las e não apenas usá-la. As mudanças que ocorreram ao longo do tempo no mundo da educação certamente geraram novos desafios tanto para os alunos como para os professores. O professor na EAD, por exemplo, deve lidar com novas ferramentas na sua função de ensinar. Embora a tecnologia tenha trazido muitos benefícios para o processo de aprendizagem, não se pode desconsiderar a importância desse profissional como facilitador para os alunos. O sistema educacional necessita de uma remodelação na base da formação dos professores, em especial aos do ensino superior, que carecem de uma adequação voltada para o planejamento e atuação nos moldes da EAD.

TAJRA (2004), O professor do novo modelo de ensino-aprendizagem tem que ter a capacidade de adequação a nova dinâmica do processo educacional, quebrando paradigma da detenção do conhecimento, compartilhando desta nova postura de professor facilitador que sabe ser flexível diante da rápida mudança ocorrida a partir do uso das TICs, o professor precisa aprender a aprender. Outro fator a ser observado, é em relação à questão da substituição do professor por máquina, eliminando assim o relacionamento interpessoal tão necessário no processo de ensino-aprendizagem, de acordo com CARDOSO (2002) em pesquisa realizada na USP – Universidade de São Paulo: em torno de 18% dos alunos pesquisados acreditam que o professor será preterido por máquina.

Na EaD, desde muito tempo, trabalha-se com a ideia de formação de equipes multidisciplinares para a estruturação e ofertas de cursos. Uma das funções que ganhou maior importância foi a do designer instrucional, termo que enfrenta algumas resistências ao ponto de alguns teóricos preferirem chamar de projetista pedagógico.

Adaptado. Disponível em https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-professor-ensino-superior-na-interface-conjuntura-planejamento.htm. Acesso em 05/08/2018.