Prof. Lucélia Ferreira, do curso de Serviço Social, fala à Carta Capital sobre população de rua

Moradores de rua, usuários de drogas, excluídos pela pobreza e pela cor de pele, poucos paulistanos em situação precária de vida escapam aos olhos e às ações acolhedoras do padre Júlio Lancellotti, que há quase quatro décadas milita em favor dessa população. A vida de dedicação aos mais carentes é longa justamente porque também é duradoura a ausência de ações públicas sólidas na área.

“Um dos maiores problemas é a falta de continuidade das políticas públicas. Muda o governo e tudo vira de cabeça para baixo”, diz em entrevista à revista Carta Capital a coordenadora do curso de Serviço Social da Universidade Metodista de São Paulo, professora Lucélia da Silva Ferreira. Ela lamenta o que considera ações higienistas e fragmentadas, além da transferência para o 3º setor do enfrentamento do problema.

A edição impressa da revista vai às bancas neste 1º de junho e traz na capa reportagem sobre o pedagogo e presbítero católico brasileiro, pároco da paróquia de São Miguel Arcanjo no bairro da Mooca, na Capital. A matéria retrata as iniciativas do padre Júlio Lancellotti ao longo dos anos no acolhimento e suporte à população marginalizada, sobretudo nos último dois anos, quando moradores em situação de rua cresceu 31% em São Paulo, segundo o último censo da Prefeitura.

Leia aqui a íntegra da reportagem.