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Alunos da Metodista participam de escavações arqueológicas em Meguido

Estudantes do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião viajaram a Israel. Leia o depoimento:

26/07/2016 09h25 - última modificação 16/03/2018 16h19

Da esquerda: prof. José Ademar, Élcio Mendonça e Silvano Tansini

"Dois estudantes da Universidade Metodista de São Paulo, Élcio Mendonça e Silvano Tansini, juntamente com o professor José Ademar Kaefer, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, viajaram em 23 de junho de 2016 para Israel para participar das escavações no sítio arqueológico de Meguido. As escavações, que vão até 21 de julho, são coordenadas pelo arqueólogo Israel Finkelstein, do Departamento de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv, e têm participação de universidades da Europa e principalmente dos Estados Unidos. O grupo é composto por cerca de 75 pessoas, entre arqueólogos e alunos.

Meguido é um dos sítios mais cobiçados pela arqueologia. Todo arqueólogo das terras da Bíblia gostaria de escavar em Meguido. Há ainda o fato de trabalhar sob orientação de Israel Finkelstein, um dos arqueólogos mais renomados de todo Levante. De maneira que é uma satisfação muito grande, quase um sonho, o que estamos levando a cabo.

Mas, quem pensa que vida de arqueólogo é moleza, está totalmente enganado. O trabalho é bastante exigente e pesado. Para evitar o pico do calor do dia, que varia entre 35 e 40 graus, as atividades começam bem cedo:

4h - levantar;
5h-13h - escavação;
13h30 - almoço e descanso;
16h00 - lavar a cerâmica e outros objetos encontrados;
17h30 - estudo do que foi encontrado no dia;
19h - jantar.

O esforço físico é intenso e constante, e o corpo sofre até se adaptar.

Escavando uma cozinha do período do Branze Tardio (1500 a.C.)

Nesta primeira semana (26/06-01/07), escavamos uma cozinha do período do Bronze Tardio A1 (1500 a.C.). Encontramos muita cerâmica (potes, jarros e lâmpadas quebrados), ossos de animais grandes e pequenos, sementes e facas de pedra ou instrumentos de corte, entre outros. Não é permitido tirar foto dos objetos encontrados até serem catalogados, mas podemos adiantar que é muito fascinante poder, por meio desses instrumentos, entrar em contato com pessoas que ali viveram, depois de tanto tempo.

Com esta primeira experiência, não estamos somente escavando a terra, mas também abrindo espaço para estudantes da Metodista que pretendem participar de futuras escavações arqueológicas".

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