Nayane Cardoso de Souza Moraes
“Tem sido grande privilégio e um desafio cotidiano trabalhar com formação de uma cultura inclusiva na universidade, na perspectiva de uma educação democrática e cidadã como é o compromisso da Metodista. A Assessoria Pedagógica para Inclusão foi criada em 2005 justamente com objetivo de mediar os diálogos nos diversos espaços da universidade, sejam acadêmicos ou administrativos, para construir condições de acesso e permanência de pessoas com deficiência na comunidade universitária, sejam essas pessoas portadoras de transtornos globais do desenvolvimento ou com altas habilidades e superdotação.
Os primeiros alunos que chegaram e reivindicaram presença e seus direitos foram os surdos. Aos poucos, a ‘ausência’ de pessoas com deficiência no espaço universitário tem se transformado em pertença e visibilidade, onde a diversidade é valorizada e a diferença é respeitada. Digo ‘ausência’ no sentido de a invisibilidade das pessoas com deficiência ter mudado na universidade, porque essas pessoas começaram a serem vistas, ouvidas. Agora cadeirantes aparecem no campus, nas aulas, e os surdos têm intérpretes. Eles estão ocupando os espaços da universidade e isso é muito gratificante.
O trabalho da Metodista na área de inclusão é muito dinâmico. Podemos enumerar dentre as ações inclusivas para os alunos a acessibilidade no Processo Seletivo, a biblioteca digital para quem tem deficiência visual, suporte psicopedagógico, rompimento de barreiras físicas, além da inserção de intérprete de Libras e capacitação docente”.