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Regulamentação do Lobby no Brasil continua indefinida

A regulamentação do Lobby visa dar maior transparência ao sistema de participação nas decisões políticas

12/09/2011 14h23 - última modificação 08/08/2014 10h25

Carlos Eduardo Mestieri é o fundador da Rede Inform de Comunicação

Ana Savordelli, Beatriz Braga, Camila Esteves, Danielle Militani, Flávia Carvalho,

Leciane Anawate, Nicole Teixeira, Tabata Freitas e Tassila Castilho

 

A regulamentação da atividade de Lobby no país continua parada no Congresso Nacional. Existem projetos em tramitação há anos, porém esses não têm apoio suficiente para aprovação. Enquanto isso, profissionais da área de comunicação encontram dificuldades para abordar o assunto.

O relações-públicas Carlos Mestieri define o Lobby como um esforço desenvolvido por empresas ou entidades na defesa de seus interesses, no sentido de influenciar o governo, tanto no legislativo quanto no executivo. Mestieri foi um dos pioneiros da atividade de Relações Públicas no Brasil, e é um dos fundadores da Associação das Empresas de Relações Públicas (ABERP).

Na opinião de Mestieri, o lobista deve se apoiar em um projeto de comunicação, utilizando todas as ferramentas da área. Ou seja, o Lobby não apenas estabelece um bom relacionamento com os políticos, ele se baseia em uma série de outras atividades que auxiliam no esclarecimento de uma questão.

O Lobby sempre teve sua imagem ligada ao tráfico de influência, uma prática ilegal na qual uma pessoa se aproveita de sua posição privilegiada para obter favores e benefícios próprios ou para terceiros. Com isso, para que a regulamentação aconteça, é necessário que a atividade adquira novas conotações.

O relações-públicas Pedro Prochno é atuante no segmento de Relações Governamentais. Para ele, “se o Lobby for bem feito, de forma transparente e ética, é uma atividade legítima e importante para o desenvolvimento da democracia”.

A regulamentação da atividade visa dar maior transparência ao sistema de participação nas decisões e registrar os interesses que vão a favor da organização, governo e sociedade.

A aprovação dos projetos evitaria que o Lobby se transforme em tráfico de influência. Se feito de maneira ética, prezando por valores morais, a atividade poderia trazer benefícios para todos os envolvidos.

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