Empresas adotam medidas para nova lei de resíduos sólidos
12/09/2011 14h23 - última modificação 08/08/2014 10h25
“A lei é fundamental para reduzir o grau de poluição de águas, ar e solo”, declara o especialista em Sustentabilidade da Whirlpool, Milton Mondardo Filho
Anna Gabriela Carvalho, Mariana Parizatto, Nathalie Voëlin e Thamara Caldeiram
Foto: arquivo pessoal
As empresas do setor eletroeletrônico iniciaram os preparativos para atender as regulamentações da nova lei de resíduos sólidos. O prazo para adequação do descarte e reciclagem desses resíduos acaba em 2014.
De acordo com a lei, as indústrias e toda sua cadeia produtiva, além dos consumidores, são responsáveis pela correta destinação do lixo eletroeletrônico. Quando descartado de maneira incorreta, esse lixo prejudica o meio ambiente. O não cumprimento da norma acarretará em multas de 500 a 10 milhões de Reais.
As empresas terão que adotar medidas para implementação de coleta seletiva, reutilização e reciclagem de partes e peças de bens de consumo, como computadores, celulares, eletrônicos e eletrodomésticos. Também deverão disponibilizar postos de coleta para que os consumidores devolvam seu lixo eletrônico ao respectivo fabricante.
A Whirlpool, uma das maiores fabricantes de eletroeletrônicos do Brasil, desde 2005 já disponibiliza uma área especifica para receber produtos variados e antigos para desmontagem.
Segundo Milton Mondardo Filho, especialista de sustentabilidade da empresa, a Whirlpool está participando de um grupo temático em sua entidade de classe e pretende atender o cronograma previsto pelo governo para a implantação dos acordos setoriais. “Contamos também com o serviço de atendimento ao consumidor como uma opção para atender os consumidores que desejam devolver produtos de nossas marcas para desmontagem ambientalmente correta”, declara.