Profissionais da comunicação reaprendem a interagir
12/09/2011 14h23 - última modificação 08/08/2014 10h25
Ana Paula Savordelli, Beatriz Fiore, Camila Esteves, Danielle Militani, Flávia Carvalho, Leciane Anawate, Nicole Teixeira, Tabata Lima e Tassila Castilho
As mídias sociais ganharam força nesses últimos cinco anos. A maior parte da população hoje já está conectada a essas redes. Essa tem sido a principal mudança na comunicação no ambiente organizacional, mas não é a maioria das empresas que adotaram essa premissa.
Essa nova necessidade ainda não é muito bem compreendida e utilizada dentro das organizações. Há uma dificuldade em como interagir através das redes sociais com seu consumidor, uma vez que essas redes abrangem uma infinidade de opiniões, sugestões e críticas onde tudo é registrado e compartilhado por milhões de internautas.
Jornalista e especialista em Social Media, Mário Soma, afirma que “para uma organização entrar de fato nas mídias sociais é preciso que ela esteja aberta ao diálogo com seu consumidor – o que demanda, além de um bom plano de comunicação e conteúdo, que as áreas da empresa também se conversem.”
A partir disso, é interessante ressaltar que uma empresa que já está interagindo nas redes sociais com seus consumidores monitore o que os mesmo estão falando da marca. Segundo Soma, “o monitoramento permite a visão de caminhos para a marca, além de prever crises e dar oportunidades de insights para aprimoramento ou novos produtos.”
As organizações que vêem tal atividade como ameaça deveriam olhar como uma oportunidade. Tudo depende de maturidade, organização e planejamento da mesma para conseguir fazer um diálogo transparente com seu consumidor e assim agradá-lo e surpreendê-lo.
As empresas que já aderiram esse conceito estão investindo cada vez mais nesse monitoramento, em tecnologia de desenvolvimento de aplicativos sociais para celulares e também em sites ligados a redes sociais. Soma acredita que “O grande desafio das agências é conseguir integrar áreas e pensar em 360º graus, inclusive para o digital. Em tempos de internet, em que as pessoas trocam informações e há registro de quase tudo, a marca precisa ter um discurso (e uma atuação) ainda mais coeso – e a agência precisa estar preparada para isso.”