O profissional de relações públicas no setor de cultura e entretenimento
12/09/2011 14h25 - última modificação 08/03/2018 11h12
Maximilana Reis, produtora e diretora da R&M Brasil Produções
Angela Rocha Grecchi, Adrielle Munhoz Peres, Ubirajara Sascio e Sílvia Leite
Foto: arquivo pessoal
As mídias sociais não mudaram só a visão de grandes empresas ou multinacionais, mas também alteraram a do setor de cultura e entretenimento que, de acordo com o Indicador Brasil, teve crescimento no mercado correspondente a 15,3% em 2010, movimentando 33,1 bilhões de dólares. E a previsão de faturamento para 2011 é de 37,5 bilhões. Uma excelente oportunidade para o profissional de relações públicas atuar.
Para Maximilana Reis, atriz, produtora e diretora da R&M Brasil Produções (que atua na área de cultura e entretenimento desde 1983, excursionando por países da Europa e pelo Japão), o profissional da área precisa ter facilidade de comunicação com o público, além de grande domínio da língua portuguesa. Para ela, o profissional que quer trabalhar nessa área tem sempre que se reciclar com cursos ou mesmo estudar as tendências do momento.
Um estudo realizado pelo Sebrae aponta que o profissional desse segmento está cada vez mais especializado e possui conhecimentos tanto de gestão cultural como também das leis de incentivo cultural. Maximiliana diz que, além de bom relacionamento com o público, ele tem que estar atento às novas tendências principalmente quando o assunto gira em torno de redes sociais, pois a cada momento surge uma nova ferramenta, atraindo o usuário para a mudança.
A R&M Brasil é especializada no setor teatral e conta, por exemplo, que as mídias sociais contribuem para a divulgação dos espetáculos e de promoções para determinadas pessoas que curtem a página (no caso do Facebook), que fazem parte de uma comunidade específica no Orkut, ou, ainda, que utilizam sites de compras coletivas como Peixe Urbano e Groupon, nos quais o público cadastrado tem descontos especiais.
Para Maximiliana: “O profissional dessa área tem que se preocupar em lidar com o público do mais conservador até o mais moderno, não podendo esquecer também da mídia impressa, pois existem muitas pessoas que ainda preferem ler o jornal e outras que já preferem ler a informação pela internet”.
