Alimentação balanceada influencia bom desenvolvimento de universitários
12/09/2011 14h23 - última modificação 08/08/2014 10h25
Cibele Montanha, Patrícia Almeida e Gabriel Pancetti
A má alimentação de estudantes é notável devido à preferência pelos fast foods e a falta de moderação na ingestão de alimentos com alto teor de gordura e baixa taxa de nutrientes, o que prejudica a aprendizagem. A falta de energia deixa o cérebro mais lento e, sem vitaminas e minerais as conexões entre os neurônios fica prejudicada, afetando o rendimento acadêmico, explica a nutricionista do Hospital Cecmi, Ariane Longo. De acordo com ela a alimentação balanceada auxilia no desenvolvimento cerebral, o que deveria receber um cuidado maior pelos universitários, uma vez que a correria do dia a dia interrompe a rotina alimentar.
A comum troca de alimentos saudáveis por lanches e frituras deve ser evitada, assim como doces e bolachas nos intervalos das refeições. Uma alternativa são os restaurantes por quilo que oferecem mais opções de saladas, legumes, grãos e carnes grelhadas ou assadas, que compõem uma refeição balanceada.
Para evitar comidas calóricas e que prejudiquem a permanência na dieta, “levar consigo frutas (in natura, em barra ou desidratadas), barras de cereais e biscoitos integrais” é a dica da nutricionista para evitar os famosos “beliscos” do dia.
A famosa e saudável combinação entre alimentação e atividade física fica comprovada já que as mais atuais pirâmides alimentares englobam e preconizam a atividade física.
A atividade física também auxilia no desempenho de estudantes, uma vez que aumenta o metabolismo, melhora a circulação e libera endorfina. “Para que o aluno possa ter atenção ou se dedicar ao que está sendo ensinado, ele deve se encontrar em um estado de “conforto” psicológico e físico”, diz o professor de educação física do Colégio Singular, Ricardo Bonelli.