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Seca leva à fuga da Terra Santa e surgimento do povo israelita, diz arqueólogo à Folha de S.Paulo

Israel Finkelstein foi palestrante na Metodista da XIX Semana de Estudos da Religião

19/10/2015 14h45 - última modificação 28/10/2015 14h20

Várias ondas de seca devastaram a Terra Santa a partir de 1.250 a.C., levando à fuga da população e sua fixação em zonas montanhosas. Teriam surgido daí os antigos reinos de Israel e Judá, segundo pesquisadores israelenses, que tomam como base amostras de pólen obtidas no leito do mar da Galileia e do mar Morto para explicar como surgiu o povo israelita, cuja religião deu origem ao judaísmo e ao cristianismo.

Reportagem da Folha de São Paulo no Caderno Ciência deste 19 de outubro sobre a tese ouve o arqueólogo Israel Finkelstein, que participou este ano da XIX Semana de Estudos de Religião promovida pela Universidade Metodista de São Paulo.

Filkelstein é professor da Universidade de Tel Aviv e muito respeitado por seus estudos. No evento da Metodista ele destacou a forte influência da ideologia dos autores de textos bíblicos. Além disso, como grande parte das tradições antigas foi transmitida oralmente, haveria várias interrupções na memória da humanidade decorrentes da falta de registros escritos, como o “lapso” existente entre os séculos X e VII.

Segundo matéria da Folha de São Paulo feita pelo repórter Reinaldo José Lopes, a análise do pólen permite determinar tanto o tipo quanto a quantidade de vegetação existente no mar Morto e da Galileia. Finkelstein e seus colegas arqueobotânicos (que estudam as plantas do passado) acharam indícios de secas prolongadas naquela região. “Como os arqueólogos já sabiam, entre 1250 a.C. e 1100 a.C. os grandes impérios do Mediterrâneo na Idade do Bronze entram em colapso. Deixam de existir o Império Hitita, na atual Turquia, os reinos micênicos, na atual Grécia, e até o poderoso Egito mal consegue escapar”, descreve a reportagem.

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