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Docente do Instituto Federal é primeiro a concluir pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Administração

Pesquisador estudou qualidade de vida no trabalho de professores da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica

29/03/2017 12h11

Rodrigo Ribeiro de Oliveira é o primeiro concluinte do estágio pós-doutoral do PPGA

O Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Metodista de São Paulo teve o primeiro concluinte de estágio pós-doutoral em 2016. O professor Rodrigo Ribeiro de Oliveira, docente do Instituto Federal de São Paulo, deu continuidade aos estudos desenvolvidos em seu Doutorado em Engenharia de Produção, realizado na Universidade Metodista de Piracicaba.

A pesquisa “Qualidade de vida no trabalho: um estudo com professores da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica” foi iniciada em maio de 2015 e finalizada em setembro de 2016 sob supervisão do professor Luiz Roberto Alves. Rodrigo é Bacharel em Administração pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo e adquiriu título de mestre em Administração pela Metodista em 2008.

“As Instituições de Ensino Metodista (UMESP e UNIMEP) tiveram uma grande participação na minha formação acadêmica. Foi uma experiência enriquecedora. Após uma conversa com o coordenador do PPGA, Almir Martins Vieira, percebi que seria mais uma oportunidade para o crescimento acadêmico. Outro ponto que contribuiu para escolha da Metodista foi a possibilidade de ter como supervisor o professor Alves, um profissional com vasta experiência como pesquisador, professor, gestor, intelectual e presidente da Câmara de Educação Básica do CNE – Conselho Nacional de Educação”, diz Oliveira.

Com a expansão física da Rede Federal de Educação nos últimos anos, houve um aumento no corpo docente e discente dessas instituições, gerando a necessidade de análise da estrutura da rede e da qualidade dos serviços prestados. Assim, o estudo visa analisar o grau de satisfação dos professores em relação à qualidade de vida no trabalho. Durante a pesquisa, no entanto, o período de greve dificultou o acesso aos docentes.

“Tivemos uma lacuna temporal de aproximadamente seis meses entre a pesquisa quantitativa e a pesquisa qualitativa em função do período de greve dos servidores federais que durou aproximadamente 125 dias, impossibilitando o contato com os professores, uma vez que a maior parte dos campi da Rede EPT aderiu ao movimento grevista. Nesse movimento, algumas reivindicações que constavam na pauta de negociação estavam relacionadas aos aspectos de melhores condições de trabalho”, explica.

O estudo apresentou alguns resultados de insatisfação dos professores, sobretudo quanto às políticas de gestão de benefícios e apoio familiar e comunitário dentre os pesquisados. Para se aprofundar ainda mais no tema, o professor iniciou no ano passado outro estágio pós-doutoral, mas dessa vez fora do Brasil. “Através da pesquisa bibliográfica identifiquei um artigo que uma professora da Rede EPT escreveu em coautoria com o professor José Augusto Pacheco, presidente do Instituto de Educação da Universidade do Minho, em Portugal. Iniciaram-se os contatos através de e-mail para determinar se o professor tinha interesse em supervisionar este estágio. Após alguns meses de conversa, o projeto foi aceito e iniciei o estágio em maio de 2016”, relata.

O coordenador do PPGA acredita que a realização de estágios pós-doutorais na Metodista “traz visibilidade para o Programa e contribui para ampliar os trabalhos de pesquisa que acontecem aqui dentro. Ele apresentou os resultados de seu trabalho aos mestrandos do PPGA, então há esse intercâmbio com os alunos”. Além disso, como contrapartida, o concluinte do pós-doutorado pode ser convidado a dar aulas para os outros alunos, contribuindo com os conhecimentos adquiridos em sua pesquisa.

“Fica reconhecido o apoio que recebi da Universidade Metodista de São Paulo, na pessoa do professor Almir Martins Vieira em todos os momentos que necessitei de seu auxílio nas questões de orientação, entre outras. Quanto a Luiz Roberto Alves, o mesmo acompanhou todas as etapas do estágio de forma ímpar, um profissional de fácil acesso, que contribuiu intelectualmente de forma a enriquecer esse estágio”, finaliza Oliveira.

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