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Inovação – Dimensões, Conceitos e Aspectos Críticos.

Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu
Disciplinas de Núcleo Comum

Disciplina: Inovação – Dimensões, Conceitos e Aspectos Críticos.
Professores: Dr. Fábio Josgrilberg / Dr. Luciano Sathler R. Guimarães
Carga Horária: 45 horas-aula (3 créditos)
Turma: 1o Semestre de 2016
Horário: Terças-Feiras, das 13h40 às 16h10

Plano de Ensino da Disciplina

Objetivos
A disciplina visa apresentar os principais conceitos relacionados à inovação, com ênfase na sua importância para o desenvolvimento socioambiental e, ao mesmo tempo, os riscos que algumas práticas inovadoras apresentam para o aprofundamento das desigualdades e da injustiça social.

A capacidade de inovar se tornou um componente da maior importância para o desenvolvimento e o bem-estar das sociedades. A geração, a aplicação e a difusão do conhecimento compromissado com a transformação social são fundamentais para o crescimento econômico, a distribuição das riquezas, a sustentabilidade e a segurança de uma nação.

Aumenta a necessidade de abordagens multidisciplinares nas pesquisas sobre inovação. A complexidade crescente da tecnologia, dos processos inovadores e de seus impactos na sociedade pede que as universidades dediquem esforços em seus campos de atuação para colaborar com a geração de conhecimento sobre esses temas.

A disciplina busca identificar as principais tendências, aspectos críticos e práticas de gestão na inovação de produtos, serviços e modelos de negócio.
Apontar possibilidades da pesquisa científica com foco na inovação em organizações ou arranjos produtivos locais, a partir da perspectiva do desenvolvimento socioambiental.

Justificativas

  • A inovação é um tema multidisciplinar que ocupa espaços de crescente importância na pauta de trabalho de universidades, órgãos públicos em todos os níveis, empresas e organizações do Terceiro Setor.
  • A inovação é essencial para o desenvolvimento socioambiental, podendo contribuir para o crescimento econômico, reforçar ou enfraquecer a taxa de sobrevivência das organizações e, ao mesmo tempo, permitir a adoção de novas ênfases sociais e de sustentabilidade.
  • A gestão da inovação pode se dar em nível macro – governos e políticas públicas de indução - ou micro – empresas, organizações do Terceiro Setor e, cada vez mais, indivíduos que estabelecem novos produtos ou serviços utilizando-se da articulação em rede e dos recursos de informática.
  • As atividades inovadoras para o desenvolvimento ou aquisição de inovação incluem:
  • Pesquisa básica ou aplicada para adquirir novos conhecimentos e em pesquisas diretas em busca de invenções específicas ou modificações de técnicas já existentes;
  • Desenvolvimento de novos conceitos de produtos ou processos ou outros métodos novos;
  • Adoção bem-sucedida de inovações desenvolvidas por outras empresas ou instituições, tais como a identificação de novos conceitos para produtos, processos ou mudanças organizacionais.
  • O ambiente institucional que determina os parâmetros gerais a partir dos quais as organizações são capazes de inovar é constituído por: 
  • O sistema educacional básico para a população em geral, que determina padrões educacionais da sociedade;
  • O sistema universitário;
  • O sistema de capacitação técnica especializada;
  • A capacidade de produção científica
  • Políticas de inovação e outras políticas governamentais que influenciam a inovação realizada pelas empresas;
  • Ambiente legislativo e macroeconômico como lei de patentes, taxação, regras de governança, políticas e instituições financeiras;
  • Estrutura industrial e ambiente competitivo, incluindo a existência de empresas que atuem em setores complementares
  • As universidades podem colaborar com a sistematização do conhecimento sobre o contexto interno e externo das organizações, para fomentar ações e instrumentos adequados às características específicas de cada uma, do local onde se estabelecem e de suas relações em níveis nacional ou internacional. 
  • A pesquisa acadêmica, a geração de conhecimento, as relações entre universidades e empresas são partes dos fundamentos para a promoção da inovação, sendo a difusão e a aplicação de resultados científicos um dos impulsionadores de êxito nas políticas e práticas relacionadas.

 

Ementa
Estudo sobre a inovação e os aspectos que a impactam, em níveis macro – órgãos e políticas públicas – e micro – arranjos produtivos locais, empresas e instituições do Terceiro Setor. Análise das possibilidades de contribuição da pesquisa científica para a adoção da inovação como uma das capacidades estratégicas que norteiam as práticas dos diferentes tipos de organizações, com vistas ao desenvolvimento socioambiental. Abordagem crítica sobre as práticas inovadoras dissociadas de compromissos éticos, com seus respectivos impactos sobre as culturas e desigualdades socioeconômicas.

Conteúdo Programático

  • O ambiente da inovação.
  • Inovação e desenvolvimento socioambiental
  • Aspectos críticos relacionados à inovação
  • Fatores Fundamentais na gestão da inovação.
  • Estratégias de inovação: Inovação aberta, inovação em rede, cocriação de valor; design de negócios e design thinking.
  • Inovação disruptiva.
  • Inovação e gestão de mudanças. 
  • Inovação e aprendizagem organizacional.
  • Inovação em contexto (Saúde, Humanas, Sociais Aplicadas)
  • A inovação na pesquisa acadêmica.

Estratégias Didáticas

  • Aulas expositivas 
  • Discussão de estudos de casos
  • Seminários

Metodologia de Avaliação

  • Participação em sala de aula: 10%
  • Trabalho individual: 30%.

1. Apresentação de um seminário sobre tema de aula a ser escolhido pelo aluno com a orientação do docente.

  • Trabalho individual ou em grupo com até dois alunos: 60%.

2. Apresentação e entrega de um artigo científico (working progress) sobre um dos temas abordados ao longo do semestre letivo, relacionados a inovação.

Bibliografia Básica:
CARVALHO, M. M. Inovação: Estratégias e comunidades de conhecimento. São Paulo: Atlas, 2009.
PRAHALAD, C. K.; RAMASWAMY, V. O futuro da competição: Como desenvolver diferenciais inovadores em parceria com os clientes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008 .

Bibliografia Complementar
DAVILA, T.; EPSTEIN, M. J.; SHELTON, R. As regras da inovação: Como gerenciar, como medir e como lucrar. Porto Alegre: Bookman, 2007.
GALBRAITH, J. R.; LAWLER III, E. E. Organizando para competir no futuro: Estratégia para gerenciar o futuro das organizações. São Paulo: Makron Books, 1995.
KLEINDORFER, P. R.; WIND, Y. J.; GUNTHER, R. E. O desafio das redes: Estratégia, lucro e risco em um mundo interligado. Porto Alegre: Bookman, 2012.
MARTIN, R. Design de negócios: Por que o design thinking se tornará a próxima vantagem competitiva dos negócios e como se beneficiar disso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
TIDD, J.; BESSANT, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.
Bibliografia disponível na Internet
MATTOS, J. F.; STOFFEL, H. R.; TEIXEIRA, R. A. Inovação: Gestão da inovação. Brasília: CNI, 2010. Disponível em < http://migre.me/fCWi9> acesso em 02/07/2013.
MELO, J. D. A caminho da inovação: proteção e negócios com bens de propriedade intelectual. Brasília: IEL, 2010. Disponível em <http://migre.me/fCWmP> acesso em 02/07/2013.
_____________. Proteção da criatividade e inovação: Entendendo a propriedade intelectual. Brasília: IEL, 2010. Disponível em <http://migre.me/fCWAr> acesso em 02/07/2013.
RODRIGUEZ, A.; DAHLMAN, c; SALMI, J. Conhecimento e inovação para a competividade. Brasília: CNI, 2008. Disnível em <http://migre.me/fCW5J> acesso em 02/07/2013

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