Pentecostes (Atos 2.1-4)
No último dia 20 de maio, foi Celebrado o Dia de Pentecostes nas Igrejas, conforme o calendário cristão. O termo, de origem grega, significa quinquagésimo. Junto com o Natal e a Páscoa, é a terceira data mais importante e significativa do calendário litúrgico. No Novo Testamento, Pentecostes é o dia da vinda (descida) do Espírito Santo sobre os apóstolos (At 2.4) e consequentemente à Igreja. O destaque para a expressão “Igreja” deve-se ao fato de que Pentecostes é o início do que hoje chamamos de Igreja primitiva, uma Igreja sem placas denominacionais. Eram chamados inicialmente de discípulos de Jesus, depois “do caminho” (At 9.2) e finalmente, cristãos (At 11.26).
Mas sempre que leio o capítulo 2 do Livro de Atos, me impressiona o relato posterior à descida do Espírito Santo (At 5.5-13). A perícope relata que habitavam em Jerusalém homens vindos de todas as nações (At 2.5). No exato momento que os discípulos receberam o Espírito Santo, estes homens foram até o local, onde estavam e ficaram perplexos porque ouviam os discípulos falarem das grandezas de Deus em sua própria língua materna (At 2.6 e 11).
O dom do Espírito Santo marca o início da Igreja, mas também aponta que a mensagem de Jesus ao mundo é direcionada para todos os povos e todas as nações, bem descrita nos versos do livro de Atos.
E pensando na missão confiada aos cristãos e no desafio de anunciar o Evangelho nos dias atuais, acrescento que o texto bíblico de 1 Coríntios 13 completa o sentido e significado do relato de Atos. Na sua Epístola aos Coríntios, o apóstolo Paulo relata que o amor é o dom maior (1 Co 13.13).
O amor é a linguagem que os cristãos devem praticar. O amor é o que une as pessoas e que testemunha a grandeza de Deus. Quando os cristãos falarem e derem testemunho do amor, os povos de diversas nações irão compreender o sentido e significado do amor de Deus.
Que Deus derrame o dom do amor a todo aquele que crê e testemunha o Seu nome, porque Deus é amor (1 Jo 4.8). Que este amor e que o Espírito Santo nos levem ao encontro do próximo e que este encontro possa transformar as pessoas envolvidas, a exemplo da transformação que ocorreu com a vida dos discípulos em Atos dos Apóstolos (At 2. 43 e 47).
Wesley Cardoso Teixeira
PASTORAL ESCOLAR E UNIVERSITÁRIA DA UMESP