Páscoa: Convite à Reconciliação
“E tudo isso provém de Deus,
que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo,
e nos deu o ministério da reconciliação.”
2 Coríntios 5:18
“E tudo isso provém de Deus,
que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo,
e nos deu o ministério da reconciliação.”
2 Coríntios 5:18
Atualmente, nos grandes centros urbanos, vivemos solitários em meio à multidão. Cada qual trabalha em seu quadrado, cala-se no seu canto do ônibus ou do metrô, ouve suas músicas em seus fones de ouvido. Mesmo quando conectados a esta ou àquela mídia, em casa, na maioria das vezes estamos isolados, não conversamos com as pessoas que estão próximas de nós. E assim passamos boa parte de nossas vidas... cada vez mais sozinhos.
Nesta Páscoa, somos convidados a reconciliarmos conosco e com as pessoas ao nosso redor.
Reconciliação implica em superação de barreiras, em construção de pontes entre as pessoas. Pode ser o momento que encontramos para chegar ao outro lado, e termos a expectativa de que alguém nos espera de braços abertos.
Para que haja reconciliação é preciso que alguém seja humilde, o suficiente, para dar o primeiro passo em direção ao outro, em busca de entendimento.
Podemos pensar e partir para algumas formas de reconciliação: com Deus; cada um consigo mesmo e com seus familiares e amigos.
A reconciliação com Deus deve ser uma atitude diária. Ele é a nossa força e o nosso refúgio em todos os momentos de nossas vidas. A reconciliação com nosso eu trará a análise de nossas atitudes na relação com Deus e com nosso próximo. E a reconciliação com nossos familiares e amigos trará a alegria do reencontro.
Neste tempo de Páscoa vale trazer à memória alguns versos do poema - O Grão - de Armindo Trevisan:
Se o grão não morrer na mó do moinho,
O corpo estará cada vez mais sozinho.
Se o grão se entregar à força do pão,
Convívio haverá na Ressurreição.
Se o grão não morrer na mó do moinho,
O corpo estará cada vez mais sozinho.
Se o grão se entregar à força do pão,
Convívio haverá na Ressurreição.
Se o grão não morrer na mó do moinho,
O corpo estará cada vez mais sozinho.
Se o grão se entregar à força do pão,
Convívio haverá na Ressurreição.
Que nesta Páscoa possamos deixar que o grão do orgulho morra e se entregue à força do convívio da Reconciliação e da Ressurreição dos nossos relacionamentos com Deus, conosco e com nosso próximo. E assim, reconciliados, possamos experimentar o delicioso sabor da comunhão.
Profa. Nilza Mary Rosário
Pastoral Universitária e Escolar