Infância Roubada
Neste mundo tão globalizado as notícias, boas e as ruins, nos chegam numa velocidade imensa.
Com um nó na garganta nos deparamos, mais uma vez, com uma criança vítima da guerra.
Ela sem entender absolutamente nada sobre o que está acontecendo, toda empoeirada, com carinha amedrontada, passa a mão na cabeça cheia de sangue e olha para sua mão.
Uma cena de uma realidade que enche nossos olhos de lágrimas e aperta nosso coração.
Então nos perguntamos: Por quê? Para onde vamos? Quem ganha e quem perde? A humanidade toda perde.
Colocamo-nos a refletir em como essas crianças que passam por esta experiência física, emocional e psicológica na infância se desenvolverão, que adultos serão?
Dados da organização não governamental italiana Child, especializada em estudar o comportamento de crianças vítimas de conflitos recentes, mostram que ansiedade, depressão e dificuldades de relacionamento – além da tendência a inventar histórias – marcam para sempre quem vive uma guerra na infância.
Delas é tirado o direito de se desenvolver, de brincar, de aprender, de sonhar...
Na Bíblia, no novo testamento, quando encontramos relatos sobre crianças, atestamos a generosidade de Jesus para com elas.
Todas as pessoas que se sobressaem de alguma forma na humanidade como: inventores, grandes compositores, pintores, arquitetos, escritores e outras foram crianças, assim como todos nós.
Que nós seres humanos, criados a imagem e semelhança de Deus, possamos ter piedade em nossos corações e mentes.
Que já deveríamos ter aprendido que na guerra não há vencedores.
Que nossas crianças do mundo possam ser preservadas das maldades dos adultos.
Que não percamos nossa fé.
“Que possamos orar pedindo a Deus que estenda a mão sobre as crianças do mundo e as abençoe, e que entendamos que todas as crianças do mundo são nossas crianças.” (*)
Profª Nilza Mary
Pastoral Escolar e Universitária
(*) Trecho da Oração Pelas Crianças do Rev. Luiz Carlos Ramos