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Em tempo de Quaresma

Nossos colégios nos anos de 2014 e 2015 estão trabalhando o tema “Educar para construção de relações sustentáveis”. E para nos auxiliar no entendimento deste tema e também de nossas relações, buscamos no texto bíblico uma parábola de Jesus, que também fazem parte das agendas dos alunos e alunas de nossos colégios, a parábola do Filho Pródigo, este no livro de Lucas 15:11-32.

A história que Jesus conta é a seguinte: Era uma vez um pai que tinha dois filhos. Um dia o mais novo pediu ao pai a parte que lhe cabia nos bens da família. E o pai dividiu os bens e lhe deu.

Este filho juntou tudo que era seu e foi para terra distante. Conseguiu muito amigos que o ajudaram a gastar tudo o que tinha. O local onde ele estava passou por uma fome muito grande e como ele não tinha mais nada e nem mais “amigos” o que lhe sobrou foi ser tratador de porcos. O que para um judeu era um emprego bem degradante.

E ele passava fome e queria comer a comida dos porcos o que ninguém deixava. Aí caiu em si e lembrou-se de seu pai e sua casa. E pensou: Na minha casa até os trabalhadores de meu pai tem o que comer e eu aqui passando fome. Vou voltar e pedir perdão a meu pai. Também vou implorar que me aceite como um dos seus trabalhadores, pois não sou digno de ser chamado de filho.

E assim fez. Chegando perto de casa o pai, que o esperava, e correndo o abraçou e disse como havia pensado.

O pai, porém, chama seus empregados e manda buscar a melhor roupa, coloca-lhe anel no dedo e sandália nos pés. Manda que matem o novilho cevado para que festejem, pois o filho que estava morto reviveu, estava perdido e foi achado.

O filho mais velho, que estava no trabalho, ao aproximar-se da casa viu toda aquela festa e perguntou o que estava acontecendo. Foi informado que seu irmão mais novo havia voltado e o seu pai estava dando uma festa. No mesmo instante, ele ficou muito bravo e nem queria entrar em casa, mais o pai foi até ele para dizer de sua alegria. Ele porém disse ao pai: Sempre estive contigo, obedeço suas ordens e nunca tive um cabrito sequer para me alegrar com meus amigos. Este ai que gastou tudo que tinha recebe esta festa toda.

O pai responde pacientemente: “Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu é seu. Mas era preciso fazer esta festa para mostrar a nossa alegria. Pois este seu irmão estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado.” (Lucas 15:31-32)

Nesta história temos três tipos de relação: a do filho mais novo, a do filho mais velho e a do pai.

 

  1. O Filho mais novo: a relação que ele tinha com os “amigos”, com os bens e outras pessoas era sem vínculo, sem raiz. Ele não se importava com nada a não ser consigo mesmo. Em outras palavras uma relação que não se sustentava, bastou acabar o dinheiro que todos a sua volta sumiram.
  2. O Filho mais velho: a relação que ele tinha com o pai era apenas de obediência sem nenhum questionamento, sem expressar sua vontade e seus sonhos, talvez por comodismo, para agradar ao pai e aos demais. Os seus sonhos não importavam o que ele desejava era agradar quem estava a volta. Desta forma as relações acabam sendo baseadas em frustração, amargura, tristeza e mágoa. Também não se sustentam, pois uma hora ou outra pode acontecer a revolta, e ai vem mais tristeza, mais amargura e muita, muita frustração.
  3. O Pai: Este tem com seus filhos uma relação de amor, compreensão e perdão. Não recrimina o filho mais novo que quer voar para longe dele, também não recrimina o mais velho que não quer voar. Ele dá oportunidade para que eles busquem seu espaço. E está sempre de braços abertos esperando por eles. Ele perdoa o mais novo que voou para lugares e com pessoas erradas, perdoa o mais velho que não entendeu o irmão. Isto porque sua relação está baseada no amor. Esta sim é uma relação sustentável.

 

E agora qual é a sua relação com as pessoas que estão a sua volta? Do filho mais novo: relação passageira que não aguenta um vento mais forte? Do filho mais velho com cobranças, frustração e tristeza? Ou do Pai com compreensão, perdão e amor, muito amor?

Tempo de Quaresma é tempo de refletirmos e olharmos para nós e corrigirmos o que precisa para sermos mais felizes e realizados na presença de nosso Pai celeste.

Que Deus os abençoe!
Revda. Gladys Barbosa Gama
Pastora Titular

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