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As "Não Aparências"

“... porque a aparência deste mundo passa.”
I Co 7:31b

A cultura pós-moderna rotulou o ser humano. A compreensão da grande aldeia global sobre este, passa pela aparência. É uma espécie de “condicionamento cultural do aparente”. Importa o que se vê.

Logo temos uma supervalorização do visível: nas embalagens, afinal, “comemos primeiro com os olhos”, nas roupas, pois “a primeira impressão é a que fica”, na mídia com forte apelo visual, porque “imagem é tudo”.

O carnaval, enquanto evento social, não escapa a esta cultura de “aparentização”. Escolas de samba, trios elétricos, blocos carnavalescos e outros segmentos envolvidos colocam em evidência os corpos daqueles que se apresentarão nas avenidas e sambódromos.

É o auge da valorização do aparente. Mas mostrar o corpo seminu ou nu diante de milhões de pessoas significa de fato expor quem você é? O corpo aparente mostra a nossa essência?

Parece-me que precisamos repensar o ser humano a partir do não-aparente. O dito popular afirma que as aparências enganam. Mas e o não aparente? Penso que este pode ser revelador da essência do ser humano.

No não aparente está o não público. Aquilo que não queremos mostrar. O que imaginamos ridículo, feio, não atraente, inútil.

A Bíblia revela que Deus não está preocupado com o aparente, mas sim com aquilo que não está aparente, todavia, revelador do ser humano. Segundo o relato do Gênesis, ao pecar, o ser humano se cobre escondendo seu corpo com folhas de figueiras.

Deus então chama o ser humano:

- Onde você está? - ele responde:

- Eu ouvi a tua voz, quando estavas passeando pelo jardim, e fiquei com medo porque estava nu. Por isso me escondi. Deus então pergunta:

- E quem disse que você estava nu?

Na verdade o que está em jogo aqui é o não aparente. Adão não queria esconder o seu corpo e sim o seu erro, a sua desobediência.

A cultura dominante do “aparente” em nossa sociedade, na verdade é a tentativa de esconder aquilo que é essencial na existência humana: o seu caráter.

Conta-se uma lenda de um homem muito feio e mau que se apaixonou por uma mulher. Para que a sua amada não descobrisse sua feiúra e maldade, mandou fazer uma máscara para esconder o seu rosto. Ele conquistou assim o amor da moça. Com o passar dos anos sua vida mudou, mas sua consciência pesava tanto que um dia ele resolveu contar a verdade e mostrar seu verdadeiro rosto. Ao retirar a máscara, para surpresa de todos, seu rosto era igual ao da máscara que por tanto tempo havia usado.

Romper com a cultura do aparente significa retirarmos nossas máscaras. Resta a pergunta: estamos dispostos a fazer isso?

Rev. Cesar Roberto Pinheiro
Agente de Pastoral – Campus Planalto

 

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