Amig@, estou aqui
Nós certamente já escutamos a canção que afirma: “amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração”. Esta frase se torna mais significativa se trouxermos à memória aquele dia tão agradável que passamos ao lado de um/a amigo/a. Possivelmente estivemos tristes por algum motivo e a presença desta pessoa, ou algumas palavras que ela falou, nos trouxeram tranquilidade. Tivemos a oportunidade de chorar diante dela, desabafar e até mesmo receber um toque ou um beijo de paz. Ela estava ali, nos ouvindo, orando em nosso favor. Nós podíamos senti-la e tocá-la. Independentemente se este amigo/a nos decepcionou em algum momento, houve dias em que a presença dele/a foi importantíssima. Marcou a nossa história. Nossa vida foi assinalada por algumas experiências boas de amizade, e são essas que devem permanecer e ser cultivadas.
Quando se valoriza demasiadamente a desilusão perdemos o lado bom da vida, caminhamos pessimistas, desconfiados/as da “própria sombra”, matamos o “belo jardim” chamado amizade com o nosso olhar vazio, tornamo-nos desumanos a ponto de não termos mais saudades ou mesmo rejeitarmos o caloroso abraço de um/a amigo/a, perdemos a oportunidade de ser abençoados/as por Deus através de uma pessoa. Assim, a amizade é envenenada pela maldade e passa a ser sinônimo de segundas intenções. Por tudo isso, se nós analisarmos com sinceridade concluiremos que a amizade é uma bênção de Deus. Ter amigos/as é necessário para o nosso desenvolvimento físico, psíquico, espiritual e social, mas somente podemos ser amigos/as de alguém se formos conscientes da responsabilidade que temos diante do Senhor de procurar o melhor para esta pessoa com a qual nos relacionamos.
Neste dia que fazemos alusão ao Dia do amigo, podemos declarar que Jesus Cristo é o nosso modelo maior de amizade e olhando para Ele o Espírito Santo nos fortalecerá e nos ajudará a manter laços de amizade verdadeiros que se solidificam com a presença de Deus em nossa vida.
Rev. Edemir Antunes
Agente da Pastoral – UMESP