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Presente para o Dia dos Pais ficará em R$ 145, ou 15% menor no ABC paulista

Data promete movimentar R$ 60,5 milhões, também com queda de 12% devido à conjuntura econômica

27/07/2016 20h20 - última modificação 27/07/2016 20h41

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A atual conjuntura econômica continua desfavorável às compras e o próximo Dia dos Pais projeta movimento financeiro e presentes com menor valor no ABC paulista. A expectativa é de que a data faça circular cerca de R$ 60,5 milhões na economia das sete cidades da região – uma queda real de 12% (descontada a inflação) em relação aos R$ 63 milhões movimentados em 2015. O preço médio que o consumidor está disposto a pagar por presente é de R$ 145, ou 15% menor que os R$ 156,06 desembolsados no ano passado, deflacionados pelos 8,8% do INPC do último ano.

Os dados foram divulgados pelo Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo, responsável pela Pesquisa de Intenção de Compras (PIC) feita em parceria com as sete Associações Comerciais e Industriais do Grande ABC. Os pais serão presenteados por 79,3% dos consumidores que vão às compras para a homenagem, seguidos do marido (6,3%) e do avô (4,9%). Por isso o gasto médio para a data, que representa mais de uma compra, será este ano de R$ 172,65, uma queda real de 18% em relação ao gasto médio de 2015.

“A retração econômica reflete diretamente sobre a atividade comercial. A taxa de desemprego no ABC saiu de 15,7% em fevereiro para 18% atualmente”, citou a coordenadora do curso de Ciências Econômicas da Metodista, professora Silvia Okabayashi, durante o anúncio na Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Pires. A amostra capta a temperatura do movimento do comércio por meio de entrevistas em shoppings, nas áreas centrais e nos principais bairros dos sete municípios da região, considerada como 5º maior mercado consumidor do País pela Target Marketing.

Menos calçados, mais perfumes

Sinal de como o desemprego achatou a renda está nos presentes selecionados: vestuários e calçados continuam na preferência, mas de apenas 41,5% dos consumidores (contra cerca de 45% anteriormente), enquanto perfumes e cosméticos (com menor valor agregado) subiram para 21,3% das intenções de compra, contra cerca de 18% em 2015. Cestas de café da manhã saltaram para 3,2% entre os presentes selecionados para este ano, contra cerca de 1% em 2015.

A PIC ouviu 671 entrevistados e envolveu 30 questões parametrizadas pela Federação do Comércio de São Paulo. A idade média dos consumidores é de 30 anos, 61% foram mulheres e 62,2% declararam renda familiar entre 3 e 10 salários mínimos. A internet é o meio que mais atrairá gastos (R$ 218 em média), seguida dos shoppings (R$198) e do comércio de bairro (R$ 145). Veja a íntegra da pesquisa.

Esta matéria foi publicada no Jornal da Metodista.
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