Congresso Científico reúne 904 trabalhos de 35 instituições de ensino
07/10/2014 19h20 - última modificação 14/10/2014 14h04
Exoesqueleto, violência doméstica, assédio moral nas empresas e o fim da liberdade na internet com o marco civil são alguns temas que dão a dimensão da diversidade de trabalhos presentes este ano no XVII Congresso de Iniciação e Produção Científica da Universidade Metodista de São Paulo.
Pelo menos 35 instituições de ensino superior, do Brasil e exterior, estarão representadas por meio de 904 trabalhos inscritos, que serão apresentados na forma oral e de painéis, mesas redondas e workshops, dias 22 e 23 de outubro próximos nos campi de São Bernardo. A programação é aberta ao público. Dia 25 as apresentações serão virtuais para a modalidade EAD (Ensino a Distância).
A novidade desta 17ª edição é que os expositores se reunirão por eixos temáticos, não mais por cursos. Um tema sobre sustentabilidade, por exemplo, terá ao redor trabalhos de Biologia, Administração, Empreendedorismo e Jornalismo, entre outros, cita a presidente do Congresso, professora Elizabeth Moraes Gonçalves. “Será um espaço importante de trocas e de circulação do conhecimento. Não queremos que toda essa pesquisa acabe trancada nas bibliotecas”, define ela.
O Congresso Metodista tem por objetivo divulgar a produção científica desenvolvida na instituição e em outras escolas superiores por meio do intercâmbio entre pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento. Os trabalhos giram em torno de quatro eixos estruturantes: o bem comum, regionalização e internacionalização, educação com qualidade e inovação.
Financiamento político e Castelo Rá-Tim-Bum
A programação completa pode ser acompanhada em https://portal.metodista.br/congresso-metodista. Entre os temas de mesa redonda estão Financiamento de Campanhas Eleitorais, Transparência na Gestão Pública, Comunicação e Esporte: o Domínio Dos Patrocinadores, Desafios da Microempresa na Internacionalização, entre outros. Nos trabalhos orais e painéis podem ser conferidos temas como Adoção por Casais do Mesmo Sexo, Endividamento das Famílias, Vedetes Brasileiras nas Redes Sociais, A Fábrica de Sonhos que Produziu o Castelo Rá-Tim-Bum e Assédio Moral nas Organizações.
Já nos workshops serão expostos temas como o Exoesqueleto e Outros Projetos de Robótica, Uso de Celulares no Ensino-Aprendizagem, Documentos Produzidos por Psicólogos e Cálculos Trabalhistas nas Rescisões. Haverá também painéis de PIBICs (programas de iniciação científica) de alunos bolsistas com temas como Marco Civil: a Liberdade da Internet Vai Acabar? na área de Direito, ou A Influência Socioeconômica na Perda Dental de Moradores de Canudos (BA), na área da Saúde.
O Congresso Metodista reúne três categorias. A Iniciação Científica traz trabalhos realizados por alunos de graduação presencial e de EAD como parte de iniciação ao método científico em suas áreas de estudo. Na Investigação Científica os trabalhos são realizados por estudantes de pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), docentes e pesquisadores presenciais e de EAD, com a utilização da metodologia científica de sua área de conhecimento. Já nos Trabalhos de Extensão são expostas atividades realizadas por alunos e pesquisadores com a comunidade externa, dentro da perspectiva da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão.
Neste ano o Congresso Metodista compõe-se de quatro eventos: XVII Congresso de Iniciação e Produção Científica, XVI Seminário de Extensão da Metodista, XI Seminário PIBIC/UMESP de Pesquisa e I Seminário PIBITI/UMESP de Pesquisa, este último como experiência inicial dedicada exclusivamente à apreciação de trabalhos de alunos bolsistas de iniciação científica da área tecnológica, com apoio do CNPq.
Entre os 904 trabalhos deste ano, 776 são na forma de painéis e orais, um crescimento de quase 10% sobre os 696 da edição de 2013. Entre as instituições presentes, além da Metodista, estão as universidades federais de São Paulo, Alagoas e Ceará, USP, PUC, 9 de Julho, São Caetano, Fefisa, Anhanguera, Fatec, Academia da Força Aérea Brasileira e Universidad de Los Andes.
Saiba mais:
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Esta matéria foi publicada no Jornal da Metodista.
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