Metodista acrescenta 36 polos para cursos a distância e inscreve para o vestibular 2017

EAD é reforçada de Norte a Sul. Novos polos também vão oferecer graduação e pós

23/11/2016 13h40 - última modificação 24/11/2016 11h49

Planos são de expandir a base EAD inclusive internacionalmente

A Universidade Metodista de São Paulo vai oferecer 36 novos polos de apoio presencial para Educação a Distância a partir do 1º semestre de 2017, cujas inscrições para o vestibular estão abertas. Autorização do Ministério de Educação foi divulgada em 17 de novembro último por meio da portaria 717, de 16/11/2016. A oferta de cursos superiores nas novas bases de apoio envolverá tanto graduação quanto pós-graduação.

Outra novidade está na introdução de cursos online em que, além das videoaulas tradicionais, há um encontro virtual toda semana no polo de apoio, ocasião em que o estudante pode interagir com professores e colegas, destaca professor Luciano Sathler, coordenador de Educação a Distância da Metodista. Para 2017 também foram introduzidos cinco cursos de segunda licenciatura EAD para quem já possui uma habilitação. “Dependendo da formação anterior do candidato, é possível completar a segunda licenciatura entre 12 a 18 meses”, anuncia professor Luciano.

O alargamento da EAD significa duplicar a base existente,  até agora de 36 polos, e é importante etapa de um processo iniciado em fevereiro de 2013. “Daremos sequência em mais cidades do Brasil à nossa missão institucional de participar efetivamente da formação de pessoas, exercendo poder de influência e contribuindo com a melhoria da qualidade de vida, baseada em conhecimento e valores éticos por meio da educação. Estamos orgulhosos e prontos para atingir excelentes resultados por meio dessa expansão”, afirma Marcelo Milan, do Relacionamento com Polos.

A Metodista EAD está presente em 14 Estados mais o Distrito Federal e foi a instituição que recebeu autorização do MEC para o maior número de novos polos. Agora, também atuará em mais quatro Estados: Mato Grosso do Sul, Alagoas, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

Acompanhe a entrevista com o coordenador da EAD Metodista, Luciano Satlher:

1 – Como a ampliação vai alterar a oferta de cursos? Haverá cursos novos para demandas regionais ou será o mesmo portfólio? Alguns cursos terão mais ênfase?

Prof. Luciano - Recentemente a Universidade Metodista de São Paulo passou a oferecer uma série de cursos online, ou seja, com presença flexibilizada no polo de apoio presencial. Nesses casos, além de videoaulas atualizadas semanalmente, com professores titulados da própria universidade, há um encontro virtual online semanal, quando o estudante pode interagir com docentes e colegas do curso. Acreditamos que a mediação pedagógica síncrona é elemento fundamental para garantir maior qualidade da oferta.
Mantemos ainda os cursos conhecidos como semipresenciais, nos quais o discente comparece semanalmente nos polos para participar de teleaulas ao vivo, com possibilidade de interação direta com docentes e colegas.

Ainda em termos de portfólio, a novidade é que pretendemos iniciar turmas, em 2017, de cinco cursos de segundas licenciaturas: Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Letras – Língua Estrangeira (Espanhol), Letras – Língua Portuguesa, Matemática e Pedagogia. A depender da formação anterior do candidato, é possível completar essa nova opção no prazo entre 12 a 18 meses, no âmbito da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015.

2) A Metodista chega bem ao Rio Grande do Sul, com quatro polos logo de cara. No Paraná passa de um para cinco polos. Isso no Sul. No Nordeste, ampliou para Alagoas e Rio Grande do Norte. E para o Centro-Oeste triplicou o número de polos em Goiás, além de reforçar o Sudeste com mais nove polos em SP, mais três no Rio de Janeiro e triplicou em Minas Gerais. Ou seja, é claramente uma estratégia de tornar-se um player com territorialidade plena. O que isso significa em termos de planos nacionais? Quais são os próximos pontos de crescimento orgânico?

Prof. Luciano - Vários dos novos polos, especialmente no Sul e Sudeste, foram estabelecidos em parcerias com escolas, faculdades e centros universitários vinculados à Igreja Metodista. Também estamos buscando o credenciamento institucional para a modalidade a distância da Universidade Metodista de Piracicaba, do Centro Universitário Izabela Hendrix, em Belo Horizonte (MG), e do Centro Universitário IPA, em Porto Alegre (RS). Em breve, esperamos ter uma rede de polos compartilhada entre essas Instituições de Educação Superior (IES). Isso é parte de uma estratégia de alcance internacional, que inclui parcerias com algumas IES metodistas de reconhecida excelência acadêmica, situadas em centros de inovação localizados, especialmente, nos EUA, América Latina e Ásia.

3) O que os atuais alunos ganham? Passam a ter algum tipo de interatividade, algum ganho de escala? O LMS muda ou não o estilo pedagógico?

Prof. Luciano - Claro que a escala é benéfica para os alunos à medida em que novas possibilidades de interação se estabelecem com outras partes do País. Já na preparação para essa expansão, há mais de um ano mantemos contrato com uma empresa para o aperfeiçoamento permanente do ambiente virtual de aprendizagem, que está mais dinâmico, confiável e de navegação mais intuitiva.

Por exemplo, usamos ferramentas nativas do Moodle para privilegiar a participação dos discentes como autores, o que nos leva a materiais didáticos enriquecidos, personalizados e construídos de forma colaborativa com o corpo docente. É como se cada estudante tivesse seu próprio ‘livro’ ao final do semestre letivo, que incorpora sua produção com o que foi preparado pelos professores. A dimensão humana é privilegiada, o que garante uma educação a distância de ótima qualidade, algo reconhecido pelo mundo do trabalho, que valoriza o diploma da Metodista.

4) Como será o desafio de manter a qualidade com um tamanho cada vez maior?

Prof. Luciano - A Universidade Metodista de São Paulo acaba de completar 10 anos de credenciamento para a modalidade a distância. Nesse período, fomos uma das poucas IES que não sofreram algum tipo de intervenção do Ministério da Educação, que obrigou, entre 2009 e 2011, várias instituições a reverem a qualidade de suas práticas na EAD por meio dos Termos de Saneamento de Deficiências.

Nossos cursos de graduação a distância são todos reconhecidos e muitos alcançaram conceitos 4 ou 5, o que nos posiciona no extrato superior da avaliação realizada no âmbito do SINAES. Nosso compromisso é com a democratização do acesso à educação superior, com qualidade e inclusão. Vale destacar que temos mais de 20% de nossos alunos matriculados contemplados com bolsas integrais ou parciais. Trata-se de um processo que transforma vidas e realidades para melhor, cooperando com o desenvolvimento do país.

5) Como se dará a expansão? Esses polos novos são orgânicos próprios ou de parceiros? Há uma política de parcerias para polos?

Prof. Luciano - Como já mencionamos, há polos parceiros e orgânicos. Temos uma política de remuneração e capacitação dos polos para que possam colaborar com a qualidade da oferta e a expansão da base de matriculados.

Muitos/as professores/as, coordenadores/as de cursos, diretores/as de escolas e funcionários/as técnico-administrativos se comprometeram ao máximo para garantir esse ótimo resultado. O trabalho em equipe e o profissionalismo se somaram à força de vontade para que os avaliadores do INEP/MEC encontrassem as melhores condições e pudessem realizar seu trabalho plenamente conscientes do compromisso institucional com a expansão da educação superior inovadora e com qualidade pelo nosso País.

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