Educação financeira desde a infância evita febre de adultos inadimplentes, diz prof. Klaus Suppion
11/09/2023 13h35 - última modificação 11/09/2023 13h36
Além de fazer compras por impulso, a maioria dos brasileiros não sabe onde está gastando porque não planeja o orçamento mensal. Resultado disso é o alto grau de endividamento no Brasil, que no 1º trimestre deste ano alcançou o maior nível histórico já registrado: 77,9% da população, ou 69,4 milhões de brasileiros com nome restrito, segundo dados da Serasa e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Por essa razão, a educação financeira deve ser tratada desde a infância, defende professor Klaus Suppion, que falou ao Repórter Diário TV na quarta-feira, 6 de setembro. “É importante que os adultos apresentem para os pequenos quais gastos não mudam, quais podem ser diminuídos e quais são desnecessários. Incentivar que as crianças entendam como tratar o próprio dinheiro é o melhor jeito de evitar que, no futuro, elas acabem se endividando”, apontou o docente da do curso de Gestão Financeira presencial e EAD da Universidade Metodista de São Paulo.
Prof. Klaus também fez dois alertas, o primeiro dos quais sobre compras online, que trouxeram maior praticidade e até mais descontos nas compras, mas levam a agir por impulso e se tornaram um dos maiores vilões do endividamento. Outro problema é o crédito consignado com taxas mais baixas para aposentados e pensionistas, que acaba sendo aproveitado por parentes que muitas vezes não honram a dívida.
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Texto: Malu Marcoccia
Última atualização: 11/09/2023