Construir e vencer fases é o segredo das boas carreiras, diz ex-aluna de Comex em aula magna de EAD

08/05/2023 13h45 - última modificação 08/05/2023 14h07

Seja paciente, dedique-se, observe e absorva. Todas as conquistas na carreira devem seguir passo-a-passo e fases. “A gente começa a falar de empresas como Volkswagen e Amazon, mas é um processo para chegar lá. O caminho demora um pouco, então tenha paciência e viva o seu momento, o seu processo”, afirma Juliana Rocha Branch, ex-aluna de Comércio Exterior da Metodista e há 13 anos atuando na área, sete dos quais nos Estados Unidos, onde mora.

Juliana falou às turmas de Gestão e Negócios da Educação Metodista a Distância sobre sua trajetória corporativa na área internacional, os altos e baixos nas empresas, mas sempre movida pelo objetivo de fazer o melhor e subir degraus. “Observar e absorver, não importa quantos anos você tem, quantos anos de experiência, quantas faculdades, você vai sempre ter alguma coisa para aprender”, disse ela em palestra sobre Como se Destacar no Ambiente Corporativo.

Do estágio à gerência regional atual na Américas DB Schenker, passando por cargos de analista, coordenação e suporte global em outras companhias, a ex-aluna de Comex contou que enfrentou dúvidas, chefes pouco simpáticos, funções nem sempre agradáveis, mas nunca desistiu. Faz uma lista das empresas “dos sonhos” onde quer trabalhar, dá-se um prazo para permanecer em determinada função e aplica muitas entrevistas.

“O que fará com que as organizações olhem diferente para você é sua atitude, é seu comprometimento, é o grau de conhecimento que você consegue aplicar naquele momento que o chefe vai solicitar. Aquilo é que faz a diferença, é o momento presente. Só que para chegar no momento presente completo, você precisa ter um histórico construído, esse caminhar, não é?”, apontou Juliana na noite de 3 de maio último, durante a aula magna dos alunos EAD de Gestão Financeira, Processos Gerenciais, Administração, Marketing, Gestão Pública, Gestão Comercial e Recursos Humanos.

Líder sem time

Ser flexível e planejar o futuro, portanto, foi lição de casa exercitada todos os dias pela ex-aluna Metodista, que também desenvolveu conceito próprio sobre liderança: “Você não necessariamente precisa ter um time para liderar, até porque nem todo mundo que tem time é um líder. Pode não ter ninguém que responda para você, mas mesmo assim você ainda pode ser líder a ter aquela atitude de positividade. Ajudar e ajudar o colega”, pontuou.

Ela também mostrou que nos Estados Unidos é importante procurar emprego com alguma indicação, pois as chances de contratação chegam a 80%. E apontou algumas desvantagens locais, como a não existência de 13º salário e férias corridas, não há benefícios indiretos como vales transporte, alimentação, refeição e cesta básica, além de os americanos serem muito diretos. “Eles não têm tempo nem paciência para explicações”, diz.

Acompanhe a íntegra da live, mediada pelo coordenador dos cursos de Gestão e Negócios EAD, prof. Oswaldo Martins Filho.

Texto: Malu Marcoccia
Última atualização: 08/05/2023

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