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Projetos de extensão proporcionam educação humana a universitários e benefícios à sociedade

Trabalhos desenvolvidos na Metodista promovem autonomia e protagonismo

01/11/2017 11h05

Durante o Congresso Metodista 2017, professores da Universidade Metodista de São Paulo apresentaram os diversos projetos de extensão realizados pela Instituição. A coordenadora de Graduação e Extensão, professora Alessandra Maria Sabatine Zambone, foi coordenadora da mesa-redonda e ressaltou a importância desse trabalho no espaço universitário. “A extensão é o momento em que damos contrapartida para a sociedade. É importante quebrar a ideia de assistencialismo e ajudar as pessoas beneficiadas como sujeitos de mudança e desenvolvimento”, diz.

Empreendedorismo e protagonismo

E é exatamente isso o que acontece, o projeto Gente é para brilhar, por exemplo, foi criado neste ano e visa capacitar ex-moradores de rua para que criem uma cooperativa e encontrem recolocação no mercado de trabalho, além de reinseri-los na sociedade. “A chancela da Metodista já está os ajudando no mercado de trabalho informal e pretendemos que criem a cooperativa no próximo semestre”, conta Marco Aurélio Bernardes, docente responsável.

A coordenadora do curso de Administração, Andréa Leite, comenta suas impressões ao conhecer um dos participantes do Gente é para Brilhar: “Quando trabalhamos em prol do outro e conversamos com eles de igual para igual, percebemos que as pessoas querem ser olhadas como capazes. A extensão é a prática da solidariedade, em que você dá o melhor de si”.

Andréa é criadora de outro projeto de extensão que visa transformar vidas, o Bumerangue. Ele oferece auxílio para que profissionais desenvolvam seus currículos, aprendam a se portar em entrevistas de emprego, utilizar suas redes sociais e planejar suas carreiras. Uma orientação que beneficia quem busca recolocação no mercado de trabalho e permite aos alunos a prática da profissão.

“Gosto de considerar a ideia do protagonismo, de dar condições para que a pessoa se torne protagonista. Isso é o que a Mondó traz à Universidade, a possibilidade dos alunos transformarem seus sonhos em realidade”, declara Antero Matias, coordenador da Mondó Incubadora.

É a aposta no empreendedorismo e no protagonismo das pessoas, também, que levou a Metodista a desenvolver capacitação para a Cooperquilombo, cooperativa criada por uma comunidade quilombola de Barra do Turvo. Atualmente, a Metodista está produzindo o site para divulgação dos produtos comercializados pelos quilombolas.

Atuação nas comunidades

Mas os projetos da Metodista não ficam apenas dentro do espaço universitário. Os alunos participantes da Extensão atuam diretamente nas comunidades, levando o conhecimento adquirido em sala às pessoas que mais precisam. O Pós-Balsa leva Assistência Judiciária aos moradores de uma das regiões mais carentes de São Bernardo, além disso, o curso de Direito atua também com o Projeto Oficina de Pais em conflito diante de separações e o Escritório de Assistência Judiciária, todos destinados a pessoas de baixa renda.

Outros projetos importantes com a população de baixa renda são o Canudos e o Rondon, apresentados pelo professor Victor Hugo Bigoli. “É um erro guardar todo esse conhecimento que adquirimos na Universidade, temos que levá-lo às pessoas”, enfatiza. Canudos leva atendimentos médicos, odontológicos, psicológicos e exames laboratoriais ao sertão da Bahia em diversas ações ao longo do ano.

As Semanas Missionárias também atuam em comunidades carentes, levando mudança à vida de diversas pessoas. Margarida Fátima Souza Ribeiro, professora de Teologia, apresentou o projeto e chamou os alunos a participarem. “É um trabalho realizado em todo o Brasil com barcos hospitais, trabalhos com agricultores e atende muitas pessoas”, explica.

Educação que transforma

Criada em 2004, a Olimpíada de Matemática do Grande ABC – OMABC, visa reforçar o ensino e o interesse por matemática na região. O professor Valter Thomáz relata que na primeira edição os organizadores esperavam cerca de 200 inscrições, mas receberam 1.500. Atualmente, o projeto tem 5 mil inscritos e complementa a atuação da Metodista na Olimpíada de Matemática das Escolas Pública – OBMEP.

“A OBMEP visa promover a integração entre as escolas e as universidades e encontrar os talentos da matemática, proporcionando uma relação diferente de ensino”, comenta a professora Tainã Nogueira Chaves, secretária da Coordenação Regional da OBMEP. A docente apresentou o estudante Carlos Henrique que falou sobre os impactos da competição em sua vida: “Vim de uma escola precária e participei das Olimpíadas, então ganhei a bolsa. Essa foi uma revolução na minha vida, pois tive um avanço acadêmico e desenvolvi a habilidade acadêmica, que me ajudou a levar um projeto social para minha escola”.

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