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Chácara Flora

O Instituto Metodista7

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A Igreja Metodista, no Brasil desde 1867, sempre procurou dar ênfase à educação. Inúmeros Colégios espalhados pelo país confirmam isso. Também havia um cuidado especial voltado para o trabalho evangelístico. Inicialmente, apenas os homens tinham acesso à formação para o pastoreio das igrejas locais. Em 1941, o Instituto Metodista em Ribeirão Preto criou o curso de Educação Religiosa com a finalidade de preparar moças evangélicas para melhor servir à Igreja. Em 1950 o curso foi transferido para a sede própria na Chácara Flora, Santo Amaro, São Paulo.

O Instituto sempre procurou oferecer o melhor possível numa variedade de disciplinas. Além de português, história, Bíblia e educação, havia cursos em economia doméstica, serviço social, enfermagem, artes plásticas, música, recreação e jardinagem. Como parte do curso, as moças treinavam nas igrejas locais e, durante as férias, dirigiam em todo o Brasil, cursos para obreiros e escolas bíblicas de férias.

Estimuladas pelo próprio ensino no Instituto, muitas alunas sonhavam continuar os estudos após a formatura. Porém por falta de registro nos órgãos oficiais de educação, não havia acesso à faculdade. Em 1966, o Instituto Metodista criou a Faculdade de Educação Cristã e, consequentemente, em 1968 as alunas foram transferidas para a Faculdade de Teologia que se comprometia em incluir educação da mulher metodista no Brasil.

Porque moças vieram estudar no Instituto Metodista?

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  • Sinto o chamado de Deus para o ministério.
  • Quero trabalhar na área social da Igreja.
  • Quero aprender trabalhar melhor na Igreja com as crianças.
  • Quero ser enfermeira e testemunhar minha fé entre os enfermos.
  • Quero servir a Deus nos campos missionários.
  • Quero estudar música, tocar órgão e ensinar música para as crianças.
  • Como noiva de seminarista, quero servir melhor à Igreja ao lado do marido.
  • Meu sonho é estudar, me preparar mais, e me consagrar ao magistério e ao trabalho evangélico.

Ao longo dos 25 anos, passaram pelo Instituto Metodista, 276 moças brasileiras e de outros países, incluindo: Coréia, Angola, Espanha, Portugal, Japão, Bolívia, China e Estados Unidos.

Onde estão hoje estas moças que se formaram?

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Semeadura bem feita de boa semente produziu, e produz ainda hoje belos frutos na vida da Igreja. Ampliando seus conhecimentos e capacitação, hoje elas atuam nas mais diversas profissões: Teologia, Direito, Música, Enfermagem, Artes, Serviço Social, Psicologia, Sociologia, Pedagogia, Arquitetura entre outras.

Muitas com idade avançada, continuam até hoje erguendo o seu lema "Servir ao Senhor com alegria".

Com o encerramento das atividades do Instituto, a Chácara Flora se transformou em Centro de Reflexão e sede para cursos de curta duração. Desse período, quem não se lembra dos Seminários de Arte-musical?

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Eles abriram horizontes para muitas pessoas em todo o Brasil que participaram de suas liturgias criativas; aprendendo flauta doce; cantaram com maestros; escreveram novas músicas para crianças, fazendo surgir os livros: Canções para Toda Hora e Todos vão até Belém.

A linda capela, cercada pela natureza, abriu suas portas para casamentos, batismos, aniversários de casamento e outras celebrações de louvor e gratidão. Aos poucos tornou-se Centro de Hospedagem e, por alguns anos, foi Sede Geral da Igreja Metodista. Nos últimos anos o patrimônio na Chácara Flora foi administrado pela Universidade Metodista de São Paulo.

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Chácara Flora Santo Amaro - São Paulo (Associações das ex-alunas e professores 2003)


Informações cedidas pela Revda. Romilde dos Santos Santana

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