2ª Feira de Troca de Livros da Metodista registra aumento significativo de público e obras trocadas
02/06/2016 17h55 - última modificação 02/06/2016 18h05
O Núcleo de Arte e Cultura, a Biblioteca Central e o curso de Letras promoveram nos dias 18, 19 e 20 de maio a 2ª Feira de Troca de Livros na Universidade Metodista de São Paulo. Com apoio de Diretório Acadêmico e da Atlética Garra, ambos da Escola de Gestão e Direito, o evento foi considerado um sucesso por seus organizadores, que já planejam a próxima edição.
A ação teve intuito de instigar a arte da leitura, fomentar a cultura, disseminar conhecimento e promover o consumo colaborativo. Em sua segunda edição, contou com divulgação nos canais de comunicação da Metodista e registrou crescimento nos números de visitantes e títulos que circularam pelo hall de entrada da Biblioteca Central.
De acordo com dados da organização, houve ampliação no número de pessoas que trocaram livros e também na quantidade de obras trocadas em comparação à edição passada. Uma novidade foi a presença de livros de histórias em quadrinhos (HQs).
A adição do dia 20 ao evento foi outra prova do êxito da feira, inicialmente prevista para acontecer em 18 e 19 de maio. As condições climáticas desfavoráveis também não impediram o sucesso de público. “Vimos um resultado bem bacana, com muitas pessoas trocando livros pela primeira vez e a presença de crianças do Colégio Metodista de São Bernardo, acompanhadas e incentivadas pelos pais, o que é importante na formação de novos leitores”, constata Cláudia Cezar, coordenadora do Núcleo de Arte e Cultura.
Para Katia Moraes Silva, Auxiliar de Apoio da Biblioteca Central do Campus Rudge Ramos da Metodista, o segundo evento serviu para consolidar a feira na universidade. “A primeira edição foi uma coisa mais tímida. Desta vez, notamos que houve bem mais interesse dos alunos e funcionários. É uma iniciativa que está crescendo, se desenvolvendo. Foi bastante gratificante”, afirmou.
Katia também observou que muitos visitantes trouxeram uma grande quantidade de exemplares que estavam parados, sem uso, o que torna a feira fundamental para a troca das obras, inclusive por motivos econômicos. Sobre o mesmo tema, Cláudia nota que ”está se criando uma cultura de consumo mais sustentável de livros. Nossa intenção é propiciar a substituição e incentivar o desapego. Não queremos a simples doação, mas a interação literária”.
O nível dos livros também foi um ponto que mereceu destaque. “Foi muito diversificado. Os títulos de literatura clássica foram os mais cobiçados, mas também tivemos a presença de muitas obras atuais, que tiveram lançamento bastante recente”, explicou a Auxiliar de Apoio da Biblioteca Central.
Os alunos de graduação foram os que compareceram em maior número. “Recebi o aviso por e-mail e vim conferir a feira. Está muito legal. Deixei um livro sobre ioga e peguei uma obra sobre censura”, opina Renan Pereira de Oliveira, aluno do curso de Educação Física, que se diz ansioso pelas futuras edições. De acordo com a organização, a previsão é de que o próximo evento aconteça em setembro, com duração de uma semana e parceria com os centros acadêmicos.
2ª Feira de Troca de Livros em números
De acordo com dados da organização, houve ampliação de 115% no número de pessoas que trocaram livros em comparação à edição passada. Desta vez, 131 usuários substituíram 485 obras, quantidade 277% maior do que a registrada no evento de estreia.
A 2ª Feira captou 396 obras para o evento. Além disso, a edição teve como novidade a presença de livros de histórias em quadrinhos (HQs), que marcaram presença com 75 títulos. Ao todo, com o acréscimo dos exemplares arrecadados na ação anterior, os visitantes tinham à disposição 756 livros para troca, dos quais mais de 50% foram substituídos.